A
denominação de Maria como sendo Theotokos, a Mãe de Deus (literalmente
“Portadora de Deus” ou “A que dá à luz Deus”), foi aprovada pelo
Concílio de Éfeso, em 431. Esta designação não era nova: estava em uso,
havia algum tempo, na vida da Igreja. No entanto, tratava-se de tomar
uma posição, diante da afirmação de Nestório, então Patriarca de
Constantinopla, segundo a qual a Virgem Maria não deveria ser chamada
Mãe de Deus, Theotokos, mas Christotokos, Mãe de Cristo.
A intenção óbvia de Nestório era de tornar claro que a Virgem só poderia
ser a mãe da natureza humana, somente a mãe de Cristo, e não a mãe da
sua natureza divina.
A fórmula de Nestório foi rejeitada e sua posição
considerada herética pelo Concílio Ecumênico: na verdade, na tradição da
Igreja, não é possível separar a humanidade de Cristo de sua divindade,
uma parte humana de uma parte divina: Cristo é plenamente homem e
plenamente Deus.
A designação de Maria como Mãe de Deus jamais significou que Maria
existia antes de Deus, o Verbo! A Igreja reconhece o mistério nas
palavras deste antigo hino: “Aquele que o universo inteiro não pode
conter está em teu seio, ó Theotokos”.
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