quinta-feira, 2 de junho de 2016

Para bem rezar a ela, é preciso sentir sobre si seu olhar materno e misericordioso.

Foto de Emilio Carlos Mancini. A Virgem Maria é nossa mãe, isto é claro, Ela é a mãe da humanidade, a nova Eva.
Mas Ela também é filha de Deus.

O velho mundo, o mundo doloroso, o mundo antes da graça manteve-a, embalada, durante muito tempo, em seu coração desolado, devastado ─ por séculos e séculos ─ na espera obscura, incompreensível de uma “Virgem Mãe.”

A Virgem era a Inocência. Vocês se dão conta do que nós representamos para ela, nós, os da raça humana?
Oh! Ela naturalmente detesta o pecado, mas, enfim, ela não teve a mínima experiência deste mal.
Experiência que não faltou aos maiores santos, a São Francisco de Assis, igualmente, mesmo tendo sido seráfico, como foi.

O olhar da Virgem é o único olhar verdadeiramente infantil, pela pureza, o único olhar de criança que jamais foi erguido sobre nossa vergonha e nossa infelicidade.

Sim, meu amados irmãos, para bem rezar a ela, é preciso sentir sobre si esse olhar que não é inteiramente o olhar de indulgência – pois a indulgência não existe sem alguma experiência amarga – mas é o olhar da terna compaixão, da surpresa dolorosa, não se sabe de qual sentimento, inconcebível, inexprimível, que a torna mais jovem do que o pecado, mais jovem do que a raça da qual provém, e que ela, apesar de ser mãe pela graça, mãe das graças, é a caçula do gênero humano.

Ao pé da cruz, Maria, juntamente com João, o discípulo do amor, é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão supremo oferecido a quem O crucificou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir ninguém.

Pe. Emílio Carlos +

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