Deus
revela-se a Israel como Aquele que tem um amor mais forte que o pai ou a mãe
pelos seus filhos ou o esposo pela sua esposa. Ele, em Si mesmo, «é amor» (1Jo
4,8.16), que se dá completa e gratuitamente, «que tanto amou o mundo que lhe
deu o seu próprio Filho unigênito, para que o mundo seja salvo por seu
intermédio» (Jo 3,16-17). Enviando o seu Filho e o Espírito Santo, Deus revela
que Ele próprio é eterna permuta de amor.
No decorrer
da sua história, Israel pôde descobrir que Deus só tinha uma razão para Se lhe
ter revelado e o ter escolhido, de entre todos os povos, para ser o seu povo: o
seu amor gratuito. E Israel compreendeu, graças aos seus profetas, que foi
também por amor que Deus não deixou de o salvar e de lhe perdoar a sua infidelidade
e os seus pecados.
São João irá
ainda mais longe, ao afirmar: «Deus é Amor»: a própria essência de Deus é Amor.
Ao enviar, na plenitude dos tempos, o seu Filho único e o Espírito de Amor,
Deus revela o seu segredo mais íntimo: Ele próprio é eternamente permuta de
amor: Pai, Filho e Espírito Santo; e destinou-nos a tomar parte nessa comunhão.
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