O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor
infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos
os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como
disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
O
mês de julho ( *e na Páscoa que vamos celebrar) é dedicado à devoção do preciosíssimo Sangue de Cristo,
derramado pelo perdão dos nossos pecados. São João Batista apresentou
Jesus ao mundo dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (Jo 1,29). Sem o Sangue desse Cordeiro não há salvação”.
Sem o Sangue do Cordeiro não há salvação
Em
toda a celebração eucarística, de fato, torna-se presente, juntamente
com o Corpo de Cristo, o seu precioso Sangue da nova e eterna Aliança,
derramado por todos em remissão dos pecados (cf. Mt 26, 27).
O
Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor
infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos
os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como
disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
Em cada
Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este
Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada
quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo. É o
Sangue e o Sacrifício do Senhor oferecido ao Pai para satisfazer a
Justiça divina ferida por nossos pecados. Este Sangue está presente na
Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão
podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem
mancha que veio tirar o pecado de nossa alma.
Adorar o Sangue de Cristo
Adorar o Sangue de Cristo
Mas
é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente
muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir
que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
O
Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens
tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para
resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício
humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício;
então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para
oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito.
A
majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens.
Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz
entre a humanidade e Deus.
Justificados pelo Sangue de Cristo
Justificados pelo Sangue de Cristo
Hoje
esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas
maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue
ensina São Paulo:
“Mas eis aqui uma
prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos
justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,
8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do
Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque
vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que
tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por
tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro
imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da
criação do mundo.” (1Pe 1,19).
Sinal do sangue, nenhum outro é tão eloquente
O
Papa João Paulo II disse que: “O sinal do “Sangue derramado”, como
expressão da vida doada de modo cruento em testemunho do amor supremo, é
um ato da condescendência divina à nossa condição humana. Deus escolheu
o sinal do sangue, porque nenhum outro sinal é tão eloquente para
indicar o envolvimento total da pessoa”.
O Papa Bento XIV
(1740-1748), ordenou a missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus, que
foi estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX
(1846-1878). São Gaspar de Búfalo propagou fortemente esta devoção,
tendo a aprovação da Santa Sé; foi o fundador da Congregação dos
Missionários do Preciosíssimo Sangue – CPPS, em 1815. Nasceu em Roma aos
06 de Janeiro de 1786.
O Sangue de Cristo representa a Sua Vida
humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o
perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.
“Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos
homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).
O Sangue do Senhor nos libertou do pecado
O Sangue do Senhor nos libertou do pecado
Assim,
o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da
escravidão do demônio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que
estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm
5,9). Por seu Sangue Cristo nos reconciliou com Deus: ” por seu
intermédio reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio
daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).
Com o seu Sangue Cristo nos resgatou, nos comprou, nos fez um povo Seu:
“Cuidai
de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com
o seu próprio sangue”(At 20,29). “Por esse motivo, irmãos, temos ampla
confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do Sangue de
Jesus” (Hb 10,19).
Sangue do Redentor: na Eucaristia, na Confissão
Este
Sangue redentor está à nossa disposição também no Sacramento da
Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos
perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue.
Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste
Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de
Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas
enfermidades espirituais e psicológicas.
Este Sangue está presente
na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. “O cálice de
bênção, que benzemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão, que
partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Do mesmo modo, depois de
haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova
Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória
de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do
Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor” (1 Cor
10,16-27).
Sangue de Cristo, mártires, viver como Ele
Sangue de Cristo, mártires, viver como Ele
É pelo Sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho de sua fé e chegaram ao céu:
“Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).”Estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
“Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).”Estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor:
“Está vestido com um manto tinto de Sangue, e o seu nome é Verbo de Deus…” (Ap 19,13-16).
O Sangue de Cristo por nós derramado deve nos levar a viver como Ele viveu. Como disse a Carta aos hebreus:
“Portanto,
irmãos, já que pelo Sangue de Cristo temos uma fundada esperança no
acesso ao santuário… atendamos uns aos outros, para nos estimularmos à
caridade e às boas obras… ” (Hb 10, 19.24).
Por estes e tantos
outros motivos precisamos cultivar em nós a fé e a devoção ao
Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo e colher as inúmeras bênçãos que o
Senhor têm para distribuir em nossas vidas.
Por Prof. Felipe Aquino
(in “Você conhece o poder do Sangue de Cristo?”, Ed. Cléofas -Subtítulos nossos)
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