Seguidamente, o Senhor propõe a
parábola do fermento. «Assim como o fermento comunica a sua força
invisível a toda a massa do pão, do mesmo modo a força do evangelho
transformará o mundo inteiro graças ao ministério dos meus apóstolos.
[...]
Não me respondais: “Que poderemos nós fazer, sendo doze
miseráveis pecadores, perante o mundo inteiro?” Será precisamente a
enorme diferença entre a causa e o efeito, a vitória de um punhado de
homens sobre a multidão, que demonstrará
o vigor da vossa força. Não é por se misturar o fermento na massa
“ocultando-o” nela, segundo o evangelho, que toda a massa se transforma?
Assim, meus apóstolos,
será misturando-vos na massa dos povos que os embebereis com o vosso
espírito e triunfareis sobre os vossos adversários. O fermento,
desaparecendo na massa, não perde a sua força; pelo contrário, altera a
natureza de toda a massa.
Do mesmo modo, a vossa pregação alterará os povos. Portanto, tende confiança». [...]
É Cristo que dá tão grande força a este fermento. [...] Por conseguinte, não Lhe censureis o pequeno número dos seus discípulos, pois a força da mensagem é grande. [...]
Basta uma faísca para transformar num braseiro alguns pedaços de madeira seca, que seguidamente inflamam toda a madeira à sua volta, mesmo a verde.
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n.º 46, 2
Do mesmo modo, a vossa pregação alterará os povos. Portanto, tende confiança». [...]
É Cristo que dá tão grande força a este fermento. [...] Por conseguinte, não Lhe censureis o pequeno número dos seus discípulos, pois a força da mensagem é grande. [...]
Basta uma faísca para transformar num braseiro alguns pedaços de madeira seca, que seguidamente inflamam toda a madeira à sua volta, mesmo a verde.
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n.º 46, 2
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