quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Não só orar, agir também é necessário.



Um assunto me preocupa, e nele eu me enquadro também: Oração ativa e não passiva. Orar e Agir. Orar e buscar e não só esperar.

“Não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus.” (II Coríntios 3,5)
Só a Deus devemos recorrer. NÃO HÁ OUTRO! Só Ele tem a solução final para os nossos caminhos tortuosos e difíceis, enquanto estivermos neste mundo de guerra entre o bem e o mal.

O grande problema é que muitos de nós só oramos… oramos… e oramos!
Como se Deus fosse o único responsável em resolver os nossos problemas!
Simplesmente aguardamos, de braços cruzados, sentados nos bancos da igreja, ou em casa, suplicando e chorando muitas vezes, sem nada mais fazer!
O pensamento de muitos tem sido:– Se Deus quiser que eu vá… eu vou!
– Se Deus quiser que eu tenha o que comer… eu vou comer!
– Se Deus quiser que eu me case com fulano… eu vou me casar!
– Se Deus quiser que eu tenha saúde… eu vou ter.

E assim vai por aí afora uma lista de, se Deus quiser… quando nossas ações muitas vezes são contrárias à vontade desse “Se Deus quiser”. Deus quer sim, Ele sempre quer o nosso melhor!

Mas é obvio que, Deus quer tudo àquilo que contribua para a salvação de Seus filhos!
Que privilégio é nos dirigir a Deus em oração!

A oração lhe dá a oportunidade de expressar a seu Pai celestial seus pensamentos e sentimentos mais íntimos. Ao fazer isso, você se achega mais a ele. — (Tiago 4,8).
Em um mundo cada vez mais ativo, é comum opor a oração à ação, como se nota na pergunta que dá nome a este texto, e a desvirtuar o significado e o sentido da contemplação. Mas estas atividades não são contrapostas, e sim absolutamente complementares. Mais ainda, pois uma depende da outra: a primeira é a oração, depois vem a ação, como resultado da oração.

Da união com Deus, consequência da verdadeira oração, brota a força sobrenatural que torna a ação apostólica eficaz. Ao faltar esta dimensão espiritual, o apostolado pode se tornar mero ativismo, sem sentido sobrenatural, ou simples filantropia, sem alcance redentor.

O caminho da oração leva necessariamente à ação, e esta ação será mais fecunda quanto mais intensa for à vida de oração.
Nos santos, é possível observar que, quanto mais cresciam em sua vida de oração, mais atendiam às necessidades do próximo.

A capacidade de silêncio se transforma em capacidade de escuta e doação aos irmãos. Lembrem-se de que a atividade – inclusive a mais santa e benéfica em favor do próximo  nunca dispensa da oração.
Jesus nos convida a equilibrar ação e oração, Marta e Maria (Lucas 10, 39):estar sentados aos pés do Mestre é, sem dúvida, o início de toda atividade autenticamente apostólica.

Esta união com Cristo, que mantém viva a graça de Deus em nós, é indispensável para realizar qualquer atividade apostólica, na medida em que deixamos que Deus seja quem trabalhe em nós e através de nós.

Procure os sacramentos a Eucaristia (Santa Missa), os grupos de oração e círculos bíblicos, o terço das mães que oram pelos filhos, o terço dos homens, busquemos a força de Deus na Oração pessoal e comunitária e sejamos presença de Deus em Jesus o bom samaritano a todos que necessitarem de nós.

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