Esperança
“A
Presença Imperceptível de Deus”
“Pois nessa esperança fomos salvos. Mas,
esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? Mas
se esperarmos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente”. Romanos 8,24-25
Esperança
e o conhecimento nunca se encontram. Nunca esperamos o que sabemos e nunca
sabemos o que esperamos. Nesse sentido, a esperança é mais nobre até que a
própria fé. Na fé, sabemos o que queremos. Temos um alvo. Temos um alicerce em
que baseamos nossa certeza: o caráter de Deus. Na esperança, não temos nenhuma
indicação do que possa acontecer no futuro, tudo é difuso. Entretanto, na
esperança há uma força que nos diz: “vale a pena continuar”.
Se
você perguntar porque vale a pena continuar, não obterá respostas. Se
perguntar, para que lutar, não obterá qualquer explicação. A esperança não se
explica, não oferece respostas. Ela apenas nos manda continuar acreditando que
de alguma maneira, por alguma razão, vale a pena viver, amar, sonhar e planejar
para o futuro.
Esperança
é desejar o que não depende de nós. Quando podemos fazer, não nos cabe esperar,
trata-se de querer e realizar. Ninguém espera aquilo que é capaz. Esperança é
para os falidos, pois é um desejo cuja satisfação não depende das pessoas.
Esperança é um grito que nasce no espírito e que proclama: “apesar de tudo, de
alguma forma, não sei como, vai dar certo!” Esperança é, nas cinzas da angústia
e do desespero, poder dizer: “o melhor ainda está por vir!”
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