Marcos 3, 1-6
A nossa cura e libertação são questões primordiais para o Plano que o
Pai traçou a fim de que tenhamos uma vida digna de filhos e filhas.
Por
isso, nesta passagem do Evangelho nós distinguimos um Jesus desafiador,
que não se dobrava diante dos acordos nem dos juízos dos homens quando
queria fazer o bem, mesmo que fosse em “dia de sábado”. Nós todos
também temos uma “mão seca”.
Há sempre algo em nós que precisa do olhar
de Jesus, da sua atenção e do seu incentivo.
Hoje, também, Jesus desafia
o mundo a fim de nos curar.
O que antes era a mão seca daquele homem é,
hoje, a nossa cegueira espiritual, é a nossa falta de caridade com o
próximo, é a nossa impotência diante do pecado, é a nossa indiferença,
egoísmo, o medo, indecisão, incredulidade, em fim, tudo o que nos faz
defeituosos (as), tudo o que enfeia a nossa alma e, consequentemente,
distorce as nossas boas ações.
“Estende a mão”, disse Jesus
àquele homem. É esta também a ordem que Ele nos dá: apresenta o teu
defeito, revela a tua dificuldade, abre a tua boca, confessa o teu
pecado e eu te curarei e te libertarei. No entanto, para que
sejamos curados (as), precisamos reconhecer que temos defeitos e que
precisamos de cura e de libertação.
Muitas vezes, queremos fugir de nós
mesmos e nos refugiamos sob uma capa protetora para não reconhecermos as
nossas deficiências.
Talvez seja por isso que não conseguimos cura e
continuamos, como aquele homem da mão seca, perdidos no meio da multidão
e preocupados com o que poderão dizer de nós quando souberem das nossas
limitações.
Jesus hoje deseja nos colocar no centro, como seus
colaboradores e servos, mas curados e apascentados pelo Seu Amor.
–
Faça isso : Apresente-se hoje a Jesus, ponha-se no centro da sala e
admita as suas dificuldades e as suas limitações. Ele quer curá-lo (a)!
- O que seria o dia de sábado para você?
- Será que existe algum dia em que não nos é permitido fazer o bem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário