Jesus
Cristo, espaço de liberdade
Retiro Pessoal Fevereiro/2013
Retiro Pessoal Fevereiro/2013
Efésios 3,14-19
Tome a indicação do texto de
Efésios leia-o com atenção para iniciar seu retiro pessoal deste Mês.
O que nos intimida?
O que trava o nosso entusiasmo, a
nossa liberdade?
O que nos leva até a duvidar
desta?
É útil ter presentes estas
questões ao ler esta passagem e várias outras da Epístola aos Efésios.
Aqueles a quem este texto se
destina parecem acreditar que estão sujeitos à influência de forças que escapam
a Deus.
Os profetas tinham conhecido
combates semelhantes quando o povo se voltara para os ídolos. Na Epístola aos
Efésios, embora o contexto cultural possa ser diferente (estamos talvez a lidar
com a crença no poder dos astros), as questões e os medos não mudaram assim
tanto. Nos dois casos há intimidação. A liberdade de escolher e permanecer fiel
a essa escolha está comprometida.
Compreende-se melhor a
insistência do autor sobre a palavra «poder». A um auditório que está supostamente
inquieto, afirma que aquilo que Deus manifestou ao ressuscitar Cristo dos
mortos é de um poder incomparável. Nada lhe pode resistir. Não existe nenhum
poder real que possa vir de outro lado, que encontre a sua origem fora dele.
Tudo lhe está sujeito.
Contudo, é necessário que os
olhos do coração estejam iluminados (1,18) para ver «como é extraordinariamente
grande o poder de Deus para conosco» (1,19). Quanto mais o cristão contempla
isso, mais se fortifica «o homem interior» (3,16), ou seja, a sua capacidade de
escolher com inteligência e liberdade. Estamos aqui muito longe de uma religião
do medo e da superstição.
Conhecer Cristo, crer nele, é
evoluir num espaço de liberdade.
Quando o autor fala em
compreender «a largura, o comprimento, a altura e a profundidade», não refere
qual o objeto que se pretende compreender.
É necessário ler o versículo
seguinte para encontrar a expressão «conhecer o amor de Cristo» (3,19a).
Certamente quer fazer compreender que não há nada maior que este mistério e que
não há que procurar senão nele.
II- A liberdade verdadeira
João 5,19-23.30
Jesus tomou a palavra e começou a
dizer-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: o Filho, por si mesmo, não pode
fazer nada, senão o que vir fazer ao Pai, pois aquilo que este faz também o faz
igualmente o Filho. De fato, o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que ele
mesmo faz; e há-de mostrar-lhe obras maiores do que estas, de modo que ficareis
assombrados. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e os faz viver, também
o Filho faz viver aqueles que quer. O Pai, aliás, não julga ninguém, mas
entregou ao Filho todo o julgamento, para que todos honrem o Filho como honram
o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.. (…) Por mim mesmo,
eu não posso fazer nada: conforme ouço, assim é que julgo; e o meu julgamento é
justo, porque não busco a minha vontade, mas a daquele que me enviou.»
Na nossa existência humana,
opomos com facilidade a liberdade e o fato de seguir alguém. Parece como que
uma alternativa: ou faço aquilo que quero, e então sou livre, ou então obedeço
passivamente a uma pessoa ou a uma realidade exterior.
Se sou livre, sou forçosamente
mestre de mim mesmo.
Contudo, ao ler o Evangelho,
sobretudo o de S. João, constatamos que «[em Jesus], relação com Deus e
liberdade nunca se opunham, mas reforçavam-se mutuamente».
No texto acima, Jesus diz duas
vezes que não pode fazer nada por si mesmo. Ao mesmo tempo, diz que exerce
prerrogativas que normalmente pertencem unicamente a Deus: dar a vida e julgar.
A chave do enigma encontra-se no
modo como Jesus se chama si próprio, que indica a sua identidade essencial. Ele
é o Filho, não pelo simples fato de nascer de alguém, mas porque todo o seu ser
deriva de uma Fonte a que ele chama «Pai» ou «Aquele que me enviou». Em todos
os momentos, ele recebe tudo dessa fonte. O seu ser é um ser em relação. Para ele,
procurar sempre a vontade deste «Outro» e ser plenamente ele próprio, e por
isso livre, não estão, de modo nenhum, em contradição, porque o seu ser é feito
de escuta e de resposta.
Jesus introduz os que o seguem na
sua própria relação com Deus. Tornamo-nos filhos no Filho (ver Romanos
8,14-17).
Cabe-nos a nós encontrarmos a
nossa liberdade, à semelhança de Jesus, não na perseguição das nossas próprias
quimeras mas no acolhimento dos dons com que Deus nos quer cumular e na
tentativa de pôr em prática a sua vontade de amor.
III- Não usem a liberdade para
dar ocasião à vontade da carne
“Irmãos, vocês foram chamados
para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne;
ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gl 5,1-13)
Cristo nos libertou da escravidão
de tudo quanto não procede dele próprio. Éramos escravos dos nossos próprios
desejos e paixões, das inclinações na nossa natureza pecaminosa. Ou seja,
daquilo que não é eterno e espiritual, mas estritamente terreno e humano.
No entanto, agora, em Cristo,
somos servos do único vivo e verdadeiro Deus e Senhor de todas as coisas ( I
Tessalonicenses 1,8-10). Nele existimos, vivemos e nos movemos (Atos 17,28),
nele nossa vida ganhou novo sentido de tal forma que, agora, passamos a viver
uma vida cristocêntrica (Gálatas 2,20).
A Ele devemos nos sujeitar e
submeter ( I Pedro 5,5-6), buscando uma vida distante do pecado e condizente
com os princípios e padrões do nosso Senhor (Romanos 6,1-14).
Aqueles que estão em Cristo são
nova Criatura ( II Coríntios 5,17), onde o pecado já não mais tem poder sobre
eles. Pela primeira vez, por causa de Cristo, podemos não pecar. Nossa
liberdade não é para pecar, mas do pecado (Gálatas 5,1-13), e contra este
pecado devemos lutar constantemente (Romanos 7,15-25; 1 Coríntios 9,24-27).
Em Cristo, a vida é verdadeira e
abundante (João 10,10).
Assim sendo, queridos, vivamos a
verdadeira liberdade em Cristo, a qual nos dá livre acesso ao trono da graça de
Deus (Hebreus 10,19-22)
IV-A liberdade em Cristo
São muitos os que hoje em dia
exaltam a liberdade. Entretanto, com freqüência a fomentam de uma forma
viciada, como se fora pura licença para fazer algo, contanto que deleite ou que
satisfaça os próprios interesses.
E assim encontramos, de uma
perspectiva moral, diversas formas equivocadas de entender a liberdade: “fazer
o que eu gosto”, “não fazer o que eu não gosto”, “que não tenha limite algum”,
“pensar, dizer e fazer o que eu quiser”, “agir conforme o momento me inspirar”,
etc.
Mas, isto é realmente a
liberdade?
Nossa própria experiência pessoal
nos mostra que algumas opções nos conduzem à vida e outras à morte.
Portanto, a liberdade deve ter
algumas referências para ser autêntica. Quais são?
Nossa vocação é a liberdade[1].
Deus nos criou livremente e nos convidou a participar de sua comunhão amorosa.
Este convite, por ser convite, pode ser rechaçado pelo ser humano, embora não
sem graves conseqüências: «Desde o princípio ele criou o homem e o abandonou
nas mãos de sua própria decisão. Se quiseres, observarás os mandamentos: a
fidelidade está no fazer a sua vontade. Ele colocou diante de ti o fogo e a
água; para o que quiseres estenda a tua mão»[2].
Santo Agostinho nos faz tomar consciência
disso ao nos dizer: «És, ao mesmo tempo, servo e livre; servo, porque fostes
feito; livre, porque és amado por Aquele que te fez, e também porque amas a seu
Fazedor». Mas existe a possibilidade de perder o norte da existência e por isso
nos adverte: «Não procures uma liberação que te leves longe da casa de teu
Libertador! »[3].
Quem de nós não “saiu de sua
casa” e experimentou a escravidão do pecado, a prostração em que nos deixa, o
vazio desconsolado que nos aprisiona, qual rede que entorpece o movimento? Quem
não ficou fascinado por “cadeias de ouro” que nos atam e nos impedem de voar
para essa liberdade que ansiamos e que bradamos a altas vozes que se realize em
nossa vida?
E é, precisamente, a escravidão
do pecado o grande obstáculo a nossa liberdade! Por isso o mesmo Senhor Jesus
sentenciou: «Em verdade, em verdade vos digo: quem comete pecado é escravo»[4].
Examinando nosso interior nos descobrimos
chamados a realizar grandes obras, cooperando com a graça, mas, quantas vezes
nos conformamos mediocremente com um “vôo curto” na vida espiritual e
intelectual ou no trabalho apostólico?
Os vícios arraigados por paixões
desordenadas são cadeias interiores que nos escravizam e nos levam a ficar em
cima do muro. Por isto mesmo quando fraquejamos na busca da verdade e no
exercício da vontade encaminhada segundo ela, quer dizer, quando agimos de
costas à nossa mesmidade, vamos debilitando a própria liberdade… Recordemos que
a autêntica liberdade… é a que, iluminada pela verdade, opta sem se deixar
limitar pelo fato de que tal caminho não se ajusta ao facilismo, à
sensualidade, ao sentimentalismo, ao que mais se gosta, etc., etc.. Por tudo
isso é preciso ser muito consciente de que o fato de deixar-se levar pelo império das forças que
dominam a pessoa e a conduzem além do livre exercício da liberdade, vai
afundando-a no nível de “coisa”, despersonaliza-a, pelo menos psiquicamente”
[5].
V-O próprio Senhor Jesus é a Liberdade
“É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei
firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” [6].
Apesar de tantos e tão graves obstáculos, ainda ansiamos, com todo nosso ser,
encontrar a autêntica liberdade. Onde encontrá-la? Só Deus nos pode dar uma
resposta plena a esta pergunta. “Pois o Senhor é o Espírito, e onde se acha o
Espírito do Senhor aí está a liberdade” [7]. Só Aquele que é o Caminho, a
Verdade e a Vida pode nos dar o que desejamos: «Se, pois, o Filho vos libertar,
sereis, realmente, livres» [8]. O Senhor Jesus está no início, no meio e no
fim da liberdade: por Ele fomos libertados, com Ele somos livres, nEle
viveremos a autêntica libertação.
O Divino Mestre manifesta, não só com suas
palavras, como também com a sua própria vida, que a liberdade só se realiza no
amor, quer dizer, na doação de si mesmo: “A contemplação de Jesus crucificado é
a via-mestra pela qual a Igreja deve caminhar cada dia, se quiser compreender
todo o sentido da liberdade: o dom de si no serviço a Deus e aos irmãos”[9]. Por tudo isso podemos concluir que o Senhor
Jesus, esplendor da Verdade, “é a síntese viva e pessoal da perfeita liberdade
na obediência total” ao Plano do Pai, “Sua carne crucificada é a plena
Revelação do vínculo indissolúvel entre liberdade e verdade” e “Sua ressurreição
da morte é a suprema exaltação da fecundidade e da força salvífica de uma
liberdade vivida na verdade”[10].
VI- A verdade nos faz livres
“Conhecereis a verdade e a verdade os
libertará”[11]. O Papa João Paulo II nos explica que “estas palavras encerram
em si uma exigência fundamental e, ao mesmo tempo, uma advertência: a exigência
de uma relação honesta para com a verdade, como condição de uma autêntica
liberdade; e a advertência, ademais, para que seja evitada, qualquer verdade
aparente… Ainda hoje…Cristo continua a aparecer-nos como Aquele que traz ao
homem a liberdade baseada na verdade, como Aquele que liberta o homem do que
limita, diminui e como que espedaça essa liberdade nas próprias raízes, na alma
do homem, no seu coração, e na sua consciência” [12].
Se uma pessoa se fecha à verdade,
o momento de livre escolha será falso, só será livre enquanto mero mecanismo,
mas não o será em seu sentido definitivo. «A liberdade em ato será tão mais
livre quanto mais responda a um exercício habitual consciente, na direção dos
dinamismos fundamentais do ser humano; quer dizer, quando a livre escolha, ao
agir através do entendimento e da vontade, responda realmente ao autêntico
crescimento da pessoa humana»[13].
Ser verdadeiramente livre não significa
simplesmente fazer aquilo que gosto ou deixar de fazer aquilo que me desgosta.
É que a liberdade contém em si uma disciplina da verdade: ser livre significa usar o dom do
próprio livre arbítrio para o que é um bem verdadeiro, ser uma pessoa de
consciência reta, responsável e acima de tudo caridosa, porque não há
verdadeira liberdade onde não existe o amor. Cristo nos ensina que o
melhor uso da liberdade é a caridade, que se realiza na doação e se concretiza
no serviço. Somente a liberdade que se entrega conduz a pessoa humana a seu
verdadeiro bem. E o bem da pessoa consiste em configurar-se à Verdade, que é o
Senhor Jesus.
VII- A amizade com Cristo nos
liberta
O Senhor Jesus se revelou a nós como amigo,
nos mostrou seu rosto, seu coração, seu amor por cada um de nós. Ele é o amigo
fiel e o educador de toda a amizade autêntica. Ele considerou seus amigos a
seus discípulos, escolhendo-os pessoalmente: “Não fostes vós que me
escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”[14]. Jesus deu sua vida por amor a
seus amigos em cumprimento de sua palavra: “Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a vida por seus amigos”[15].
O Senhor Jesus nos fez seus amigos, e nós como
respondemos?
Ele mesmo nos oferece a chave
para responder a esta pergunta: “Vós sois meus amigos, se praticais o que vos
mando”[16]. Em Jesus podemos transformar nossa vontade humana em vontade
obediente ao Plano de Deus. Ele nos mostra o caminho da resposta verdadeira:
“Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice: contudo, não seja como
eu quero, mas como tu queres”[17]. O
Plano de Deus não deve ser entendido como um peso exterior que nos oprime e nos
priva da liberdade. Pelo contrario: o Plano de Deus supõe e aperfeiçoa nossa
liberdade, a garante e a promove. O desígnio divino, em vez de nos afastar de
nossa própria identidade nos permite vivê-la cada vez mais, na dinâmica do amor
que eleva à entrega.
Sem dúvida, morrer ao pecado em nós mesmos dói
e, inclusive, pode gerar medo. Por isto nos exortou paternalmente S.S. Bento
XVI “Porventura não temos todos nós, de um modo ou de outro, medo, se deixarmos
entrar Cristo totalmente dentro de nós, se nos abrirmos completamente a Ele,
medo de que Ele possa tirar-nos algo da nossa vida?… Não! Quem faz entrar
Cristo, nada perde, nada absolutamente nada daquilo que torna a vida livre,
bela e grande. Não! Só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida.
Só nesta amizade se abrem
realmente as grandes potencialidades da condição humana.
Só nesta amizade experimentamos o
que é belo e o que liberta. Assim, eu gostaria com grande força e convicção,
partindo da experiência de uma longa vida pessoal, de vos dizer hoje, queridos
jovens: não tenhais medo de Cristo! Ele não tira nada, ele dá tudo. Quem se doa
por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e
encontrareis a vida verdadeira.”[18].
Para Rezarmos:
INTERIORIZANDO
Em nossos dias vemos muitas
pessoas que não compreendem o que é a autêntica liberdade. Normalmente têm uma
série de pensamentos a respeito da liberdade que estão equivocados.
- Faça uma lista dos pensamentos errôneos mais comuns que costuma escutar a respeito da liberdade.
- Logo depois de ter lido o texto, quais são os principais elementos que devemos ter em conta a respeito da autêntica liberdade?
- A liberdade é certamente um dom imenso que Deus deu ao ser humano. Ele nos criou livres e nos convidou a participar de sua comunhão amorosa.Você é consciente do imenso dom que significa a liberdade?
- Como avalia, em sua própria vida, a maneira como está exercendo este dom?
- Leia este texto: Deus nos criou a sua imagem e semelhança e nos convidou a participar livremente de seu Amor. Embora nossa resposta a Deus sempre deva nascer de uma opção livre, devemos ser conscientes de que “O homem depende do Criador, está submetido às leis da criação e às normas morais que regem o uso da liberdade.” (Catecismo da Igreja Católica, 396).
Agora reflita: Você percebe, realmente,
que a liberdade não significa “fazer qualquer coisa que queira” ou “que não
tenha limite algum”?
Você se dá conta que as leis da Criação
e as normas morais postas por Deus, para o uso da liberdade são uma autêntica
bênção para nós?
·
Leia este texto: O pecado é uma realidade que
costuma nos escravizar. “Somente à luz do desígnio de Deus sobre o homem
compreende-se que o pecado é um abuso da liberdade que Deus dá às pessoas criadas para que possam amá-lo e
amar-se mutuamente” (Catecismo da Igreja Católica, 387). Você crê que o pecado atenta contra sua
própria liberdade?
Como você pode colaborar, que coisas
concretas pode fazer, e assim cooperar com a graça para que o pecado não o
escravize?
·
O Concílio Vaticano II nos diz: “A liberdade
verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis
«deixar o homem entregue à sua própria decisão», para que busque por si mesmo o
seu Criador e livremente chegue à total e beatífica perfeição, aderindo a
Ele..” (Gaudium et spes, 17). Você é consciente de que ao optar livremente pelo
Plano de Deus poderá alcançar a verdadeira felicidade que tanto deseja?
Que coisas concretas você vai fazer para
crescer na liberdade?
·
O próprio Senhor Jesus é a Liberdade que tanto
desejamos encontrar. Optar em nossa vida cotidiana, em nossos afazeres diários,
pelo Senhor Jesus significa também optar por nossa própria liberdade. E a
amizade com Ele, sua proximidade conduz a essa liberdade desejada.
Como o Senhor Jesus pode ajudar para que
você seja autenticamente livre?
O
que você pode fazer para que a sua amizade com o Senhor Jesus cresça ainda
mais?
·
Nossa Mãe, Santa Maria, é para nós um exemplo do
reto uso de sua liberdade. Recordemos sempre que seu “sim” generoso ao Plano de
Deus é uma resposta livre à graça derramada em seu coração. Peçamos a Ela que
interceda por nós e nos ajude a viver a autêntica liberdade.
·
Quais são as perspectivas equivocadas que as
pessoas costumam ter sobre a liberdade?
·
O que é a autêntica liberdade? Eu a vivo?
·
De que maneira meu próprio pecado pessoal é um
obstáculo para o exercício de uma autêntica liberdade? O que posso fazer para
vencer estes obstáculos?
·
Por que o Senhor Jesus é a Liberdade? Como Ele
pode me ajudar a ser cada dia mais livre?
·
Como Santa Maria pode me ajudar a responder,
generosa e livremente, ao Plano de Deus em minha vida cotidiana?
·
Que coisas concretas vou fazer para crescer na
autêntica liberdade?
·
O que se apóia hoje nos meus medos e na minha
inquietação para me fazer duvidar da minha liberdade?
·
O que me ajuda a descobrir a liberdade que
Cristo me dá?
·
Concretamente, como aliou Jesus a liberdade
pessoal e a escuta do Pai?
·
Quando me sinto livre? Já fiz a experiência de
encontrar liberdade no cumprimento da vontade de Deus?
Santo Retiro +
________________________________________
[1] Ver Gl 5,13.
[2] Eclo 15,14-17.
[3] Santo Agostinho, Comentários
sobre os salmos, 99,7.
[4] Jo 8,34b.
[5] Luis Fernando Figari, Maria
Paradigma de Unidade, Vida y Espiritualidad, Lima 3,1992, pp. 14-15.
[6] Gl 5,1.
[7] 2Cor 3,17.
[8] Jn 8,36.
[9] S.S. Juan Pablo II, Veritatis
splendor, 87.
[10] Lug. cit.
[11] Jo 8,32b.
[12] S.S. Juan Pablo II,
Redemptor hominis, 12.
[13]LuisFernando Figari, ob.
cit., p. 12.
[14] Jo 15,16.
[15] Jo 15,13.
[16] Jo 15,14.
[17] Mt 26,39.
[18] S.S. Bento XVI, Homilia na
Imposição do Pálio e entrega do anel do Pescador, 24/04/2005.
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