O dogma da Imaculada Conceição
não declara que Maria não poderia pecar...
Maria é (...) uma mulher judia e
a mulher universal; ela se apresenta no Magnificat como a figura do
cumprimento, da realização do antigo e como uma figura do novo, do reinício, do
a partir de agora; ela é a mulher amada, eleita graciosamente, e a mulher que
assume um papel único no plano da salvação, como lhe foi confiado.
Ela é humana, mas sem pecado,
santa desde a sua concepção, compreendendo que a lógica de Deus não é a lógica
humana, mas que chega como para divinizá-la; ela é santa, mas conhece as dúvidas,
a incompreensão, à imagem da Igreja e Lumen Gentium, n. 58 observa que Maria
cresceu, progrediu na fé.
O dogma da Imaculada Conceição
não diz que Maria não poderia pecar. Mas Maria não pecou, pois,
por sua própria vontade e total liberdade, trabalhadas pela graça obsequiosa,
ela sempre disse não ao pecado. Lumen Gentium, n. 65 conclui que “Maria,
intimamente presente na história da salvação, reúne e reflete em si mesma, de
alguma forma, as supremas verdades da fé”.
Marie-Helene Robert,
Irmã de Nossa Senhora dos
Apóstolos,
Em: A graça de Maria para a
missão da Igreja
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