quarta-feira, 15 de janeiro de 2014



Rogo-te que me mostres a tua glória.

Êxodo 33,18 e 34,6-8


“Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.” (Êx 33,18)

A glória de Deus é a Sua beleza infinita. É o brilho supremo que emana de todas as Suas perfeições. Deus é glorioso em Sua graça, ao amar um vil pecador; em Sua justiça, ao punir os pecados e requerer santidade; em Sua sabedoria, ao ordenar todos os eventos do mundo para Sua glória; em Sua soberania, ao realizar todo o seu desígnio sem restrições; em Seu poder, ao sustentar o mundo com Sua Palavra poderosa; em Sua fidelidade, ao manter firme sua aliança com o Seu povo, e em várias outras de suas qualidades divinas.
Assim sendo, quando Moisés implorou para ver a glória de Deus, ele estava com o coração totalmente tomado pelo desejo de conhecer a Deus e a todas as Suas perfeições.
Moisés queria isso, mais do que tudo!
E o que acontece ao homem que vê a glória de Deus? Os efeitos disso são tremendos.
"Passando, pois, o SENHOR perante ele, [Moisés] clamou: ‘Oh SENHOR, oh SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração’. E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou" (Ex 34,6-8).
Primeiramente, Moisés alegremente reconheceu e confessou os traços gloriosos do caráter do Senhor. Depois, "apressou-se". Não há como ver a glória de Deus e permanecer inerte, são necessárias mudanças.
Em seguida, "inclinou a cabeça", se humilhando perante o Rei da Glória, e por fim, "adorou", entendendo que deveria levar uma vida de adoração constante. É isso que acontece quando vemos a glória de Deus.
"Então eu disse: Rogo-te que me mostres a tua glória."

Pe.Emílio Carlos+
em Reflexões em Gotas -Ed Com Deus

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