“Fim de ano: balanço e metas para o próximo ano”.
A chegada do fim do ano é uma grande ocasião para fazermos um balanço do ano que passou.
É de grandíssima utilidade a realização desse balanço porque:
– nos ajuda a agradecer a Deus as coisas boas que fizemos neste ano;
– nos ajuda a pedir perdão por tudo aquilo que não fizemos bem;
– nos ajuda a estabelecer metas para o ano que começa; sem metas pessoais não há progresso pessoal.
De modo concreto, como podemos fazer esse balanço?
Da maneira mais simples possível, perguntando-nos quais foram as coisas
boas deste ano, quais foram as coisas ruins e o que podemos fazer para
melhorar.
Por exemplo:
– coisas boas deste ano: ter me aproximado um pouco mais de Deus, ter
aproveitado um pouco melhor o tempo, ter reclamado menos das coisas, ter
me preocupado mais com os outros etc.
– coisas ruins: inconstância na oração, pouca paciência diante das
contrariedades, desordem nas coisas materiais, dificuldade para perdoar
etc.
Diante desse balanço, é preciso
estabelecer, e isso é muito importante, duas ou três metas para o ano
que se inicia. Se não estabelecemos metas de melhora, nossas boas
disposições se tornam enganosas.
Que características devem ter essas metas?
– devem ser bem concretas; não adianta se propor, por exemplo, a vencer o
mau humor. Essa meta é muito genérica e muito abrangente; portanto,
muito difícil de ser cumprida. Precisamos de coisas mais concretas, por
exemplo: vou descobrir o que me contraria e vou encarar de modo mais
positivo essa contrariedade;
– devem ser factíveis; nunca podemos estabelecer metas que estão acima
de nossa capacidade; se, por exemplo, encarar de modo mais positivo as
contrariedades estiver acima de nossa capacidade, poderemos nos propor
algo ainda mais acessível, como: vou sorrir ao chegar em casa no fim do
dia, mesmo que esteja cansado, estressado.
Uma vez estabelecidas as metas para o ano, será necessário persegui-las
com todas as forças da nossa vontade, sabendo começar e recomeçar
quantas vezes for preciso.
Eis aí um ponto importantíssimo para a melhora de qualquer um de nós:
saber começar e recomeçar quantas vezes for preciso. Quantas vezes já
naufragamos no meio de nossas metas! Lutamos uma, quem sabe, duas
semanas, depois desistimos. Nisso temos de seguir aquele famoso conselho
de Santa Teresa, que a levou ao cume da santidade: “Importa muito, e
tudo, uma grande e mui determinada força de não parar até chegar à meta,
venha o que vier, suceda o que suceder, custe o que custar, murmure
quem murmurar”. Que bom seria se gravássemos essa frase de Santa Teresa
no fundo do nosso coração e nunca mais a esquecêssemos! Eis aí o
segredo, junto com a graça de Deus, de qualquer crescimento espiritual.
Imaginem se começarmos o ano de 2017 pondo em prática esses conselhos
que demos acima: agradecendo, pedindo perdão e estabelecendo metas para a
nossa vida, metas que perseguiremos com todas as forças até
alcançá-las! Com toda a certeza será um ano extraordinário, cheio de
frutos. Dessa forma, poderemos dizer de boca cheia: ano novo, vida nova!
Um bom ano a todos e que seja repleto da graça de Deus!
Feliz 2017!!!
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