quinta-feira, 24 de janeiro de 2013



A nossa obra precisa de silêncio 
para sermos capazes de tocar as almas.

A nossa obra é apenas a expressão do amor que temos a Deus.
Este amor precisa de alguém que o receba, e é assim que as pessoas que encontramos nos dão o meio de o exprimirmos.
Precisamos de encontrar Deus, e não é na agitação nem no barulho que poderemos encontrá-Lo.

Deus é o amigo do silêncio. 
Em que tamanho silêncio não crescem as árvores, as flores e a erva! Em que tamanho silêncio não se movem as estrelas, a lua e o sol!

Não é nossa missão dar Deus aos pobres dos casebres? 
Não um Deus morto, mas um Deus vivo e que ama. Quanto mais recebermos na oração silenciosa, mais podemos dar na nossa vida ativa. Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar as almas.

O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus nos diz e o que diz através de nós. 
Todas as palavras que dissermos serão vãs se não vierem do mais íntimo; as palavras que não transmitem a luz de Cristo aumentam as trevas.

Os nossos progressos na santidade dependem de Deus e de nós próprios, da graças de Deus e da própria vontade que temos de ser santos. 

Temos de assumir o compromisso vital de atingir a santidade. «Quero ser santo» significa: quero desligar-me de tudo o que não é Deus, quero despojar o coração de todas as coisas criadas, quero viver na pobreza e no despojamento, quero renunciar à minha vontade, às minhas inclinações, caprichos e gostos, e tornar-me o dócil servo da vontade de Deus.

Pe. Emílio Carlos+
A†Ω

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