A
nossa obra precisa de silêncio
para sermos capazes de tocar as almas.
A nossa obra é apenas a
expressão do amor que temos a Deus.
Este amor precisa de
alguém que o receba, e é assim que as pessoas que encontramos nos dão o meio de
o exprimirmos.
Precisamos de encontrar
Deus, e não é na agitação nem no barulho que poderemos encontrá-Lo.
Deus é o amigo do
silêncio.
Em que tamanho silêncio não crescem as árvores, as flores e a erva!
Em que tamanho silêncio não se movem as estrelas, a lua e o sol!
Não é nossa missão dar
Deus aos pobres dos casebres?
Não um Deus morto, mas um Deus vivo e que ama.
Quanto mais recebermos na oração silenciosa, mais podemos dar na nossa vida
ativa. Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar as almas.
O essencial não é o que
dizemos, mas o que Deus nos diz e o que diz através de nós.
Todas as palavras
que dissermos serão vãs se não vierem do mais íntimo; as palavras que não
transmitem a luz de Cristo aumentam as trevas.
Os nossos progressos na
santidade dependem de Deus e de nós próprios, da graças de Deus e da própria
vontade que temos de ser santos.
Temos de assumir o compromisso vital de
atingir a santidade. «Quero ser santo» significa: quero desligar-me de tudo o
que não é Deus, quero despojar o coração de todas as coisas criadas, quero
viver na pobreza e no despojamento, quero renunciar à minha vontade, às minhas
inclinações, caprichos e gostos, e tornar-me o dócil servo da vontade de Deus.
Pe. Emílio Carlos+
A†Ω
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