domingo, 11 de março de 2018

4º Domingo da Quaresma

 Deus amou tanto o mundo ...






Levado por sua falta de tato, Sedecias segue o conselho de seus oficiais e se opõe ao domínio dos babilônios. 
As consequências são desastrosas e, na última hora, o rei e o exército abandonam Jerusalém, deixando a população entregue ao inimigo. 
O livro de Jeremias mostra como ele tentou, de todos os modos, refrear a política suicida de Sedecias (cf. Jr 37-39). 
Este é o segundo exílio (586 a.C). 

Dessa vez, a deportação é maior e o sangue é completo. Só fica no país o povo pobre, para servir de mão-de-obra barata ao dominador. 
Os livros das Crônicas terminam com o anúncio de uma esperança: a volta para a terra e a reconstrução do Templo, que permitirão ao povo reconstruir sua identidade e, apesar de todas as limitações, continuar a perseguir a concretização histórica do projeto de Deus, e, que a história continua.

Paulo opõe duas épocas e dois modos de viver: sem Cristo e com Cristo. Sem Cristo é o mundo pagão, cuja mentalidade, modo de pensar e de agir manifestam a presença ativa do mal, que é o egoísmo que assume formas individuais e coletivas, dividindo os homens. Com Cristo surge a nova forma de viver: o amor que gera doação e comunhão, através das obras que continuam a ação de Jesus Cristo, realizando o projeto de Deus. 

A nova forma de viver, porém, é graça de Deus que já foi dada aos homens mediante o testemunho de Jesus Cristo. 

A vida cristã é a passagem contínua de um modo de viver para o outro.  

Na tentativa de instruir Nicodemos, discípulo às escondidas, nas coisas da fé, Jesus retomou um fato importante da história do povo de Israel, quando este caminhava pelo deserto. A experiência de pecado e rebelião contra Deus havia desencadeado o castigo divino. Para aplacar a ira divina, o próprio Deus recomendou a Moisés fundir uma serpente de bronze. Assim, quem, porventura, olhasse para ela, seria poupado desse castigo. 

Este fato da história do povo de Israel ofereceu elementos para a compreensão da morte de Jesus na cruz. De novo, encontramos a humanidade imersa no pecado, incapaz de ser livrar da maldição que a rebelião contra Deus lhe impingiu. 

Somente o Pai poderia oferecer um caminho de superação desta trágica situação. Seu Filho, suspenso na cruz, tornar-se-ia, como a serpente no deserto, penhor de salvação para quem se voltasse para ele com fé. 

A morte de cruz, portanto, teria uma finalidade absolutamente salvífica. Através dela, seria possível obter a vida eterna. 

O envio do Filho Jesus ao mundo foi fruto da benevolência divina para com a humanidade pecadora. Contudo, existe quem se recuse a voltar-se para Jesus e reconhecê-lo como fonte de salvação, preferindo caminhar nas trevas. 

Ao invés, quem se faz discípulo da verdade e age movido por Deus, volta-se confiante para Jesus, para dele receber a salvação. 

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