Deus amou tanto o mundo ...
Levado por sua falta de tato,
Sedecias segue o conselho de seus oficiais e se opõe ao domínio dos babilônios.
As consequências são desastrosas e, na última hora, o rei e o exército
abandonam Jerusalém, deixando a população entregue ao inimigo.
O livro de
Jeremias mostra como ele tentou, de todos os modos, refrear a política suicida
de Sedecias (cf. Jr 37-39).
Este é o segundo exílio (586 a.C).
Dessa vez, a
deportação é maior e o sangue é completo. Só fica no país o povo pobre, para
servir de mão-de-obra barata ao dominador.
Os livros das Crônicas terminam com
o anúncio de uma esperança: a volta para a terra e a reconstrução do Templo,
que permitirão ao povo reconstruir sua identidade e, apesar de todas as
limitações, continuar a perseguir a concretização histórica do projeto de Deus,
e, que a história continua.
Paulo opõe duas épocas e dois
modos de viver: sem Cristo e com Cristo. Sem Cristo é o mundo pagão, cuja mentalidade,
modo de pensar e de agir manifestam a presença ativa do mal, que é o egoísmo
que assume formas individuais e coletivas, dividindo os homens. Com Cristo
surge a nova forma de viver: o amor que gera doação e comunhão, através das
obras que continuam a ação de Jesus Cristo, realizando o projeto de Deus.
A
nova forma de viver, porém, é graça de Deus que já foi dada aos homens mediante
o testemunho de Jesus Cristo.
A vida cristã é a passagem contínua de um modo de
viver para o outro.
Na
tentativa de instruir Nicodemos, discípulo às escondidas, nas coisas da fé,
Jesus retomou um fato importante da história do povo de Israel, quando este
caminhava pelo deserto. A experiência de pecado e rebelião contra Deus havia
desencadeado o castigo divino. Para aplacar a ira divina, o próprio Deus
recomendou a Moisés fundir uma serpente de bronze. Assim, quem, porventura,
olhasse para ela, seria poupado desse castigo.
Este fato da história do povo de
Israel ofereceu elementos para a compreensão da morte de Jesus na cruz. De novo,
encontramos a humanidade imersa no pecado, incapaz de ser livrar da maldição
que a rebelião contra Deus lhe impingiu.
Somente o Pai poderia oferecer um
caminho de superação desta trágica situação. Seu Filho, suspenso na cruz,
tornar-se-ia, como a serpente no deserto, penhor de salvação para quem se
voltasse para ele com fé.
A morte de cruz, portanto, teria uma finalidade
absolutamente salvífica. Através dela, seria possível obter a vida eterna.
O
envio do Filho Jesus ao mundo foi fruto da benevolência divina para com a
humanidade pecadora. Contudo, existe quem se recuse a voltar-se para Jesus e
reconhecê-lo como fonte de salvação, preferindo caminhar nas trevas.
Ao invés,
quem se faz discípulo da verdade e age movido por Deus, volta-se confiante para
Jesus, para dele receber a salvação.
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