Condenação eterna não é uma sala de tortura mas distanciamento de Deus
Jamais dialogar com o diabo, com o sedutor e o impostor, que
afasta de Deus, fonte da felicidade.
Como
será o juízo universal e o encontro final com Jesus?
A primeira imagem do Apóstolo é o juízo do “dragão, a antiga
serpente, que é o diabo” e que o anjo descido do céu joga do Abismo, acorrentado
para que “não pudesse mais seduzir as nações: porque ele é um sedutor”.
“Ele é um mentiroso, ou mais: é o pai da mentira, gera
mentiras, é um impostor. Leva a crer que se comes a maçã, serás como Deus. Ele
a vende assim e tu a compras; no fim, ele te engana, arruína tua vida.
‘Mas
padre, o que podemos fazer para não nos deixarmos enganar pelo diabo?
Com o
diabo não se dialoga. O que Jesus fez com o diabo? Jesus o expulsava, lhe
perguntava seu nome, mas não conversava”.
Também no deserto, Jesus nunca usou a palavra própria porque
sabia bem do perigo. “Nas três respostas que deu ao diabo, se defendeu com a
Palavra de Deus, a Palavra da Bíblia”.
Jamais dialogar com este ‘mentiroso’,
‘impostor’, aquele que quer a ‘nossa ruína’ e que por isso, ‘será jogado no
Abismo’.
Na página do Apocalipse, comparecem então as almas dos
mártires, os ‘humildes’, aqueles que testemunharam Jesus Cristo e não adoraram
o diabo e seus seguidores: o ‘dinheiro, a mundanidade e a vaidade’, dando a
vida por isso.
Condenação é estar
distante de Deus, não sala de tortura
O Senhor julgará grandes e pequenos pelas suas obras, lê-se
ainda no Apocalipse, e os condenados serão lançados no "lago de
fogo".
“A condenação eterna não é uma sala de tortura, ela é uma
descrição dessa segunda morte: é uma morte.
E aqueles que não serão recebidos
no reino de Deus é porque eles não se aproximaram do Senhor, neste tempo de misericórdia para a eternização em Deus, sacralizando assim suas vidas aqui neste tempo, escolhendo aqui a Eternidade em Deus.
São aqueles que
sempre seguiram pelo seu caminho, afastando-se do Senhor e passando diante do
Senhor e se distanciaram sozinhos.
É a condenação eterna, é o distanciar-se
constantemente de Deus. É a maior dor, um coração insatisfeito, um coração que
foi feito para encontrar a Deus, mas por orgulho, por ter a certeza de si
mesmo, se afasta de Deus”.
A distância para sempre de "Deus que dá a
felicidade", do "Deus que nos ama tanto", este é o "fogo",
é "o caminho da condenação eterna."
Mas a última imagem do Apocalipse
abre à esperança...
Abrir o coração para Jesus
com humildade, dá a salvação
Se "abrimos os nossos corações", como Jesus nos
pede, teremos "a alegria e a salvação", "céu e terra
novos", dos quais se fala na escritura.
"Basta somente uma
palavra," "Senhor" e "Ele faz o resto." Portanto,
deixar-se "acariciar" e "perdoar" por Jesus, sem orgulho, é
o convite final:
A esperança que abre os corações para o encontro com Jesus isto nos espera: O encontro com Jesus.
É bonito, é muito bonito! Ele só nos
pede para sermos humildes e dizer, 'Senhor'.
Basta somente aquela palavra e Ele
faz o resto. "
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