Convertei-vos e crede na Boa Nova
Mc 1,14-20
Hoje, o Evangelho nos convida à
conversão. «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei
penitência e crede no Evangelho» (Mc 1,15).
Converter-se, a que?; Melhor seria
dizer, a quem? A Cristo! Assim o expressou: «Quem ama seu pai ou sua mãe mais
que a mim, não é digno de mim.
Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno
de mim» (Mt 10,37).
Converter-se significa acolher
agradecidos o dom da fé e fazê-lo operativo pela caridade.
Converter-se quer dizer reconhecer a
Cristo como único senhor e rei de nossos corações, dos que pode dispor.
Converter-se implica descobrir Cristo em todos os acontecimentos da história
humana, também da nossa pessoal, consciente de que Ele é a origem, o centro e o
fim de toda história, e que por Ele tudo foi redimido e Nele alcança sua
plenitude.
Converter-se supõe viver de esperança, porque Ele venceu o pecado, o
maligno e a morte, e a Eucaristia é a garantia.
Converter-se comporta amar a Nosso
Senhor por acima de tudo aqui na terra, com todo nosso coração, com toda nossa
alma e com todas nossas forças.
Converter-se pressupõe entregar-lhe nosso
entendimento e nossa vontade, de tal maneira que nosso comportamento faça
realidade o lema episcopal do Santo Papa, João Paulo II, Totus tuus, quer
dizer, Todo teu, Deus meu; e todo é: tempo, qualidades, bens, ilusões,
projetos, saúde, família, trabalho, descanso, tudo. Converter-se requer, então,
amar a vontade de Deus em Cristo acima de tudo e gozar, agradecidos, de tudo o que
acontece de parte de Deus, inclusive contradições, humilhações, doenças, e
descobri-las como tesouros que nos permitem manifestar mais plenamente nosso
amor a Deus: si Você o quer assim, eu também o quero!
Converter-se pede, assim, como os
apóstolos Simão, André, Jaime e João, deixar «imediatamente as redes» e ir-se
com Ele (cf. Mc 1,18), uma vez ouvida a sua voz.
Converter-se é que Cristo seja
tudo em nós.
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