Ani Ledodi Vedodi Li
Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”
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Deus o Abençõe !
E que possas crescer com nossas postagens.
É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!
A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.
Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.
E eu sei quanto resisto a escolher-te.
"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"
Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !
Pe.Emílio Carlos†
Quem sou eu
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Os casais não querem mais ter filhos, para poder gozar a vida! Depois do aborto veja a que ponto chega a sociedade.
No último mês de setembro morreu na Bélgica a primeira criança por eutanásia.
A notícia não poderia ser mais estarrecedora.
A informação foi prestada pelo presidente da Comissão Federal para a Eutanásia, Wim Distelmans.
Em 2014, o Parlamento Socialista da Bélgica aprovou uma lei iníqua que permite que os médicos pratiquem a eutanásia;
Eufemismo para não dizer assassinar – em crianças com doenças ditas incuráveis e que causam muito sofrimento.
A lei permite que os menores procurem a eutanásia.
Mas as crianças que serão sacrificadas teriam que “possuir a capacidade de discernimento”.
Que criança, nos tormentos das dores, será capaz de discernir se quererá ou não ser morta?
A eutanásia existe na Bélgica desde 2002, quando o governo socialista daquele país a aprovou para os anciãos.
O número de mortes por eutanásia na Bélgica está subindo rapidamente, com um aumento de 25% em 2012.
Estudos recentes indicam que até 47% de todas as mortes assistidas não estão sendo relatadas;
32% de todas as mortes assistidas estão sendo feitas sem pedido e enfermeiros estão a matar seus pacientes sem o conhecimento dos médicos.
Alguns especialistas belgas estão a apoiar a extensão da eutanásia para crianças com deficiência, porque eles dizem que isto já está sendo feito.
Os mesmos médicos especialistas sugerem que a extensão da eutanásia vai resultar num aumento de 10 a 100 mortes por ano.
Tudo isto causa uma enorme insegurança entre as pessoas.
Na Holanda, um dos primeiros países a aprovar a eutanásia, os idosos cruzam a fronteira e vão se tratar na Alemanha onde a lei da eutanásia não é tão radical.
Agora, também a criança doente se sentirá gravemente ameaçada.
E ela pensará se a sua existência não será um peso para a família e que seus pais, mediante conselho pernicioso de um médico, não venha a terminar com a sua vida.
A eutanásia é, a seu modo, uma consequência do aborto.
O aborto trouxe um enfraquecimento da família e é praticado pelas mesmas razões;
Ou seja, o casal não quer ter filhos para poder gozar mais a vida, divertir-se livremente, ir à praia etc.
Sem ter o trabalho de cuidar de crianças.
A criança executada pela eutanásia “alivia” a família de gastos com hospitais e do trabalho de acompanhamento familiar naquele momento crucial.
Então se mata o filho ou a filha e em seguida vai divertir-se.
Como isto é diferente daquela mãe ou pai que passam noites sem dormir;
Rezando pela recuperação da saúde de seu filho ou filha, ao lado de seu leito de dor, consolando-a, dando forças para suportar os sofrimentos!
Os outros filhos olharão para os pais e dirão: como meus pais são maravilhosos, como eles são dedicados.
A minha mãe é uma heroína, acompanhou o meu irmãozinho até o fim. Que exemplo!
É neste momento de sofrimento que a família se une melhor; há maior solidariedade entre as pessoas.
Contudo, não são assim os pais que matam os seus filhos.
Eles buscam principalmente o prazer, o gozo da vida.
Procuram eliminar qualquer forma de sofrimento.
Eles são o fruto de uma sociedade descristianizada.
Para eles não importa o quinto mandamento que diz “não matarás”, assim como os demais.
Prevendo a eutanásia para crianças, em 1936…
Na coluna “7 dias em revista” do Legionário, n. 212, de 4 de outubro de 1936, Plinio Corrêa de Oliveira comentava um fato então pioneiro:
Em Perth (Austrália) um pai matou o próprio filho por motivos de saúde.
Transcrevemos a seguir o texto na íntegra:
“Pela primeira vez, desde que o mundo se governa pelos princípios da civilização de Jesus Cristo, um pai mata seu filho por motivos de saúde.
Trata-se do Sr. Sullivan, de Perth, na Austrália, que levou a passear seu filho de três anos a quem prostrou inesperadamente com um tiro.
O próprio infanticida conduziu depois o pequeno cadáver à polícia, e declarou que a razão do crime que praticara era que seu menino sofria de moléstia incurável.
Não era lícito a esse pai desnaturado, matar o seu filho, qualquer que fosse o pretexto por ele invocado.
Mas façamos abstração disto, e consideremos a questão sobre outro aspecto.
O Sr. Sullivan é “chauffeur”, portanto pessoa relativamente desprovida de recursos.
Será tão seguro que autorize o infanticídio o diagnóstico do médico de 2ª classe, a quem provavelmente o Sr. Sullivan consultou?
Será realmente incurável essa moléstia?
Com os progressos que a medicina vem fazendo, não é bem possível que, daqui a alguns anos, o menino pudesse ser curado?
Em nada disto refletiu o Sr. Sullivan.
O Sr. Sullivan, em si, não interessa.
Sua atitude vale apenas como sintoma de uma civilização.
A tal ponto o mundo descristianizado está perdendo o senso da caridade;
Que diversos escritores europeus já sustentam a inutilidade e, mais do que isto, a nocividade dos estabelecimentos de assistência à infância doente.
Se a criança doente é um ser inferior, por que razão há de o Estado sobrecarregar-se com sua educação?
Não seria melhor deixar morrer esses galhos quase secos, para que a seiva afluísse mais abundante, para os galhos sãos?
Se algum dia esse pensamento conquistar o mundo, os casos como o do Sr. Sullivan serão numerosíssimos.”
Nesse dia, a Igreja certamente já terá voltado para as catacumbas.
E, no Brasil, as pessoas do povo matarão seus filhos, não mais a conselho médico, mas por indicação de (satanistas)…”
«Entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: [...] "Menina, Eu te ordeno: levanta-te"».
Nem para ressuscitar os mortos o Salvador Se contenta em agir através da palavra, que, no entanto, é portadora das ordens divinas.
Como cooperante, se assim se pode dizer, dessa obra tão fantástica, ele toma a sua própria carne, a fim de mostrar que esta tem o poder de dar a vida, e para ensinar que Lhe está intimamente ligada: ela é verdadeiramente a sua carne, e não um corpo estranho.
Foi o que aconteceu quando ressuscitou a filha do chefe da sinagoga; ao dizer-lhe: «Menina, levanta-te», tomou-a pela mão.
Como Deus que é, deu-lhe a vida através de uma ordem poderosa, mas deu-lhe a vida também através do contato com a sua santa carne, testemunhando assim que uma mesma força divina age tanto no seu corpo como na sua palavra.
De igual forma, quando chegou a uma cidade chamada Naim, onde ia a enterrar o filho único de uma viúva, tocou no caixão dizendo: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te!» (Lc 7,13-17)
Assim, não só confere à sua palavra o poder de ressuscitar os mortos, mas também, para mostrar que o seu corpo dá a vida, toca nos mortos e, através da sua carne, faz a vida passar para os cadáveres.
Ora, se o simples contato com a sua carne sagrada devolve a vida a um corpo que já se decompunha, que proveito não encontraremos nós na sua vivificante Eucaristia, quando fazemos dela nosso alimento!
Ela transformará totalmente no bem que lhe é próprio, quer dizer, na imortalidade, aqueles que nela tiverem participado.
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja
sábado, 21 de janeiro de 2017
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
A nossa vida é um "hoje" que não se repetirá
Papa Francisco
No Evangelho, encontramos narrada a célebre parábola do fariseu e do publicano. Ambos sobem ao Templo para rezar. O fariseu, inflado de orgulho, aproxima-se do altar e começa a dizer: "Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens, ladrões, injustos, e adúlteros; nem como o publicano que está ali" (Lc 18, 11). O publicano, no entanto, permanecendo à distância, batia no peito, nem sequer ousava erguer os olhos aos céus, e depositava a esperança de seu coração em Deus. 5 Bem podemos imaginar que o fariseu, no fundo de sua consciência, injuriava o publicano. Este, porém, reconhecia suas faltas e certamente rezava por aqueles que o perseguiam...
O publicano não estava preocupado com o que diriam a seu respeito, muito pelo contrário: ocultamente batia no peito, pedindo perdão a Deus, consciente de que tinha andado mal. É esta uma das características da humildade, como afirma São Tomás: "A humildade reprime o apetite, para que ele não busque grandezas além da reta razão". 6 E mais adiante: "É próprio, pois, da humildade, como norma e diretriz do apetite, conhecer as próprias deficiências". 7
Nosso Senhor conclui a parábola dizendo que o publicano voltou para sua casa justificado. Ainda que aos olhos dos outros ele continuasse sendo um cobrador de impostos, ladrão e até mesmo corrupto, aos olhos de Deus estava livre de qualquer mancha. Quanto ao fariseu... "Pobre fariseu! Não se dava conta dos males que despencavam sobre ele, pelo fato de procurar a glória onde não existia". 8
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1 ROYO MARÍN. Teología de la salvación. Op. cit. p. 115.
2 ROYO MARÍN, Antonio. Teologia de la perfección cristiana. 11. ed. Madrid, BAC, 2006, p. 612: "nos inclina a cohibir el desordenado apetito de la propia excelencia, dándonos el justo conocimiento de nuestra pequeñez y miseria principalmente con relación a Dios". (Tradução da autora)
3 Ibid. p. 613: "La humildad es luz, conocimiento, verdad; no gazmoñería ni negación de las buenas cualidades que se hayan recibido de Dios. Por eso decía admirablemente Santa Teresa que la humildad es andar en verdad". (Tradução da autora)
4 SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. A selva. Porto: Fonseca, 1928, p. 91.
5 Cf. CLÁ DIAS. João Scognamiglio. O pedido de perdão deve ser nosso frontispício de todas as nossas orações. Homilia. São Paulo, 21 mar. 2009 (Arquivo IFTE).
6 SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. II-II, q. 161,a.1,ad 3.
7 Ibid. a. 2.
8 CLÁ DIAS. Quando é inútil rezar? In: O inédito sobre os Evangelhos. Op. cit. v. VI, p. 429.