Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a importância da fidelidade”.
Por que falar sobre esse tema? Porque infelizmente a fidelidade está
cada vez mais rara nos dias de hoje.
A toda hora ficamos sabendo:– de um
marido ou esposa que foi infiel; – de um namorado ou namorada que foi
infiel; – de um sócio ou sócia que não cumpriu com a palavra dada; – de
um amigo ou amiga que nos abandonou na hora em que mais precisávamos; –
de pessoas que vão desistindo no meio do caminho dos seus sonhos, dos
seus ideais, da sua vocação etc.
São tantos os casos de
infidelidade que nos perguntamos: será que é possível a fidelidade? Será
que é possível um casal permanecer unido por toda a vida? Será que é
possível um namorado não trair a sua namorada ou vice-versa?
Diante desses questionamentos, temos que dizer que a fidelidade é possível!
É possível, em primeiro lugar, porque Deus é fiel!!! Ele vai na frente
e nos dá exemplo de fidelidade. Graças a Deus, Ele nunca vai nos
abandonar, nunca vai deixar de nos amar, apesar de todos os pesares.
Não há dúvida de que nós somos muito frágeis, mas com a ajuda de Deus podemos ser fiéis. Podemos:
– vencer um período de rotina no casamento; – vencer um período de
esfriamento no amor pelo outro cônjuge; – vencer um período de
desentendimento sério na relação;
– vencer a tentação de “ter um
caso”: de sair com uma pessoa mais jovem, mais bonita, que se mostra
mais atenciosa, mais afável e carinhosa etc., etc.
Podemos ser fiéis tendo a ajuda de Deus e pensando no bem da fidelidade.
A fidelidade, como todos sabemos, não tem preço. É ela que nos permite
criar instituições sólidas e de valores. O ser humano foi feito para
criar instituições, construir edifícios — edifícios de amor (família,
amizades), edifícios profissionais (carreira profissional, empresas,
negócios), edifícios sociais e culturais (conhecimento, cultura,
filantropia) etc. Nossa alegria é chegar ao final da vida, olhar para
trás e ver tudo aquilo que construímos ao longo do tempo.
Ninguém fica feliz ao olhar para trás e ver que deixou um monte de
edifícios e projetos inacabados, que sua vida foi um ir pipocando,
borboleteando, para lá e para cá.
Quando penso na fidelidade, gosto
do exemplo da estrada. Toda estrada tem uma certa monotonia, subidas e
descidas, que são a imagem da nossa vida. Pois bem, se uma pessoa deseja
chegar a um destino (construir uma família, fazer verdadeiros amigos
etc.), terá que ser fiel à estrada, apesar de toda a monotonia das
retas, apesar de todas as curvas, subidas e descidas que encontrar no
caminho.
Qual de nós não quer chegar ao seu destino?
Qual de nós
não quer ter valores e construir maravilhosos edifícios em sua vida?
Pois bem, só chegaremos ao nosso destino se formos fiéis à nossa
estrada, se soubermos superar a monotonia, o cansaço da subida, o perigo
das curvas etc.
Façamos o propósito de sermos fiéis a todos os
propósitos da nossa vida. E que a nossa fidelidade seja recompensada
como a dos reis magos.
Eles seguiram aquela estrela que lhes
indicava o caminho até Belém e não desistiram, mesmo quando a estrela
desapareceu, e, graças à fidelidade que demonstraram, tiveram o maior
presente que um homem pode ter: contemplar o próprio Deus no Menino
Jesus.