Cada
cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico”
A Liturgia da Igreja iniciou o “Tempo do Advento”, iniciando um
novo “ano litúrgico”, ou seja, o ciclo de celebrações no qual a
Liturgia nos insere na vivência dos mistérios principais da vida do
Senhor: encarnação, paixão, morte e ressurreição.
Nesse contexto, cada
cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico”
evidencia para assim poder contemplar de modo sempre mais palpável as
ações da liturgia e vivenciá-las de modo concreto na vida.
O tempo do advento, como início do ano litúrgico, é o momento da
preparação para a celebração do grande mistério divino que é o Natal do
Senhor Jesus Cristo.
É o tempo da espera, o tempo de “preparar o caminho
do Senhor”. Essa “preparação” nos faz vivenciar uma dupla expectativa, a
saber, uma que nos põe em evidência a necessidade de “vigiar e orar”, a
fim de que estejamos prontos para a chegada do Senhor que virá no fim
dos tempos, mas também, nos evidencia a expectativa do povo de Deus da
antiga Aliança, que ardentemente punha-se no aguardo do “Emanuel”, o
“Messias”, o “Deus conosco”.
Iniciando a vivência deste tempo litúrgico de expectativa pela vinda
do Senhor que é o Advento, convido a que observemos neste momento qual o
nosso papel nesta preparação para a sua vinda não somente no que toca a
nós mesmos em particular, mas também no tocante ao contexto no qual
estamos inseridos.
O tempo do Advento trata-se também de um momento em que somos
chamados à missão profética de anunciar o Messias no mundo de hoje, pois
Aquele que veio e virá, é também O que vem a cada coração que o acolhe.
Por isso este tempo é de preparação de sua renovada acolhida nos
corações, tanto dos que já O conhecem, como também dos que ainda não o
conhecem verdadeiramente.
Infelizmente hoje, mesmo em nosso ocidente cristão, existem muitos
que nunca ouviram falar de Cristo ou não O encontraram em suas vidas e
história. Nesse contexto, voltemos o nosso olhar para a juventude como
depositária da nossa esperança de evangelização no hoje e na esperança
dessa missão no “amanhã”.
(parte Texto Comunidade Shalom)
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