Nela vive o mistério da maternidade e do amor conjugal que a torna viva e possível.
A Igreja não é apenas uma organização, ela é o organismo, ela é o corpo de Cristo, e só se torna povo, por meio da mediação da cristologia, na Eucaristia.
Não se trata de cristomonismo (Absorção da Igreja e da criatura crente na cristologia, Solus Christus, mal compreendido), mas do Cristo total, cabeça e corpo, que são “uma só carne” (Gn. 2, 24, 1 Cor 6, 17), como Jesus é carne da carne de Maria.
Relembrar a feminilidade da Igreja é recordar que ela não é nem por nem para si mesma, e que, assim como nós somos devedores dela, a nossa Mãe, ela nos oferece, por meio da fé, os sacramentos de Cristo, simplesmente porque ela mesma os recebe.
A Igreja é feminina, “porque se reconhece devedora por aquilo que recebeu e, por sua vez, transmite o recebido”.
(Hans Urs von Balthasar, Caráter Mariano da Igreja, em Marie, première Église [Maria, Primeira Igreja], p.144).
Le Sénevé (Pentecôte 2005) - Journal des aumôneries de
L’École normale supérieure et de l'École des Chartes
Nenhum comentário:
Postar um comentário