1ª Semana do Advento - Ano “C” Lucas
Mateus 4,18-22
Naquele tempo, quando Jesus
andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu
irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse
a eles: “Segui-me, e eu
farei de vós pescadores de homens”. Eles imediatamente deixaram
as redes e o seguiram.
Caminhando um pouco mais, Jesus
viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na
barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles
imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. - Palavra da Salvação.
*************************
No nosso
dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de
nós e nos chama para o serviço do Reino.
Esta aproximação acontece
principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas
dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na
falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na
violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o
fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus.
Deixando tudo o que
estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.
O chamado
de Jesus deu uma guinada de vida em um grupo de pescadores do Mar da Galiléia.
O
Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de
homens.
O seguimento exigia várias rupturas.
A mais imediata consistiu em
“deixar as redes e o barco”, seus instrumentos de trabalho, para assumir um
tipo novo de atividade.
A segunda diz respeito ao mundo familiar: os filhos
“deixam o seu pai”. Como consequência, devem deixar sua terra e suas tradições
para se colocar a serviço de um projeto de alcance universal.
A metáfora da
pescaria sublinha aspectos importantes do exercício da missão. Enquanto
pescadores de homens deverão ser pacientes e perseverantes, quando os resultado
do trabalho não corresponder ao esforço empregado.
Deverão enfrentar, sem medo,
as tempestades e as adversidades, quando no horizonte da missão despontar
perseguição e morte.
Deverão estar sempre dispostos para o trabalho,
alimentados por uma forte dose de otimismo e de alegria. Sobretudo, deverão ser
movidos pela esperança de, apesar das adversidades, ver seu trabalho
reconhecido pelo Pai.
A decisão de deixar tudo associava, definitivamente, os
discípulos ao Mestre Jesus. Como o Mestre, estariam a serviço da implantação do
Reino de Deus na história, esperando contemplar a vitória do bem, da verdade,
da justiça, do perdão, da igualdade e do respeito por todos, sem distinção.
Este foi o projeto de vida levado a cabo por Jesus, embora sua caminhada se
concluísse com a morte de cruz. Por esse caminho, seguem também seus
companheiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário