Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” Lc 24, 32

O coração a arder

Naquele pedaço de estrada que vai de Jerusalém a Emaús Jesus dá-nos um tratado de pedagogia e educação. Se há momentos em que Jesus se revela como Mestre, este é um deles. E quando recordamos os mestres da nossa vida, professores e outros, vemos como muita riqueza daquilo que somos se deve tanto ao que eles foram para nós! Apareceram no nosso caminho, escutaram as nossas questões profundas, abriram-nos o pensamento e fizeram arder o coração pelo conhecimento, transmitiram o saber com a própria vida. Que Jesus me perdoe esta ousada comparação, mas todo o aprender também culmina na entrega de vida que se celebra.

Quase a terminar o ano escolar em que o terceiro período é um “vê se te avias”, pelo curto tempo de aulas, pego no pequeno livro do professor António Estanqueiro sobre o papel dos professores, intitulado “Boas Práticas na Educação”, e sinto-me a refazer o caminho de Emaús. Nele ressalta logo a voz de alguns dos mil testemunhos de alunos do 12º ano de várias escolas, que relatam experiências positivas e negativas da sua relação com os professores. Com uma simplicidade de linguagem e uma experiência profunda, o autor guia professores e educadores numa reflexão prática na missão de “formar pessoas, despertar vocações e construir futuros”. Sem ceder à tentação do facilitismo diz: “O papel do professor é formar o aluno e prepará-lo para as exigências da vida, não é aumentar o sucesso estatístico, tão desejado pelos governantes!

Fazer arder o coração” poderia ser o belo nome de educar e também de evangelizar. Antes dos conteúdos interessam as pessoas e o cuidado com que se escutam os seus anseios, as dúvidas, as confianças feridas. É preciso fazer caminho lado a lado, descer de alguns pedestais ou carruagens. Não se ajuda a crescer à distância nem à pressa. Não se educa nem se evangeliza sem um amor verdadeiro àqueles com quem nos propomos fazer caminho. E é um caminho de cumplicidade, que vai propondo pistas de reflexão, que traz novos pontos de vista, que semeia desejo de saber mais, que faz ousar o convite: “Fica connosco!”. Não podemos levar o bom professor ou professora para nossa casa mas, de algum modo, ele não habita a casa interior de cada um? E poderei dizer-me cristão se não convidar Jesus ao mais íntimo de mim mesmo, a esta casa onde só deixo entrar quem amo?

As palavras consumam-se no gesto. Se no aprender essa consumação é conhecimento adquirido, formação global, crescimento humano, no evangelho transmitido ela é entrega de vida,

pão partido sinal de um amor até ao fim, fogo aceso na noite para levar a outros a feliz notícia. O encontro com a verdade é sempre encontro com o profundo de nós mesmos e com Deus que caminha e se senta connosco à mesa da alegria! Vamos lá fazer arder os corações?

P. Vítor Gonçalves

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