“As artimanhas dos espíritos do mal”
Neste Evangelho nós acompanhamos a cura daquele homem que vivia nos
cemitérios, no meio dos túmulos e assistimos como Jesus com palavras
fortes expulsou a legião de espíritos imundos que o deixavam
acorrentado.
Jesus veio ao mundo para nos salvar da escravidão do pecado
e da morte eterna, e nos cura para que possamos estar livre das amarras
do inimigo que nos coloca em situações de pecado. Naquele tempo Jesus
expulsou os espíritos que entraram nos porcos, matando-os afogados.
Nós também, hoje, muitas vezes, continuamos reféns e escravos das
artimanhas dos espíritos do mal quando perambulamos no mundo como quem
caminha dentro de um cemitério. Insistimos em viver a cultura da morte.
Não reconhecemos a Deus como nosso Pai e provedor e persistimos em lutar
com armas que, ao invés de nos libertar são como algemas e correntes
que nos prendem à mesma situação durante muito tempo da nossa vida.
Os
mortos que hoje nos cercam são o orgulho, a autossuficiência, o egoísmo,
o amor próprio e outros males que nos afligem como o medo, o desânimo,
os ressentimentos, as mágoas, etc., todos, consequência do nosso ser
pecador. Porém, o Pai não quer que se
perca nenhum filho Seu, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a
fim de nos libertar dos “espíritos maus” que nos perseguem e nos perdoa,
nos purifica e nos ressuscita para nos tirar do sepulcro jogando para
longe de nós os espíritos que nos prendiam.
Depois que somos curados e
libertados Jesus nos envia para amar e cultivar relacionamentos
saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família.
Ele nos tira do meio
dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia conosco e com o
próximo, bastando para isso que nos rendamos ao Seu poder amoroso.
– Você ainda continua lutando com as armas que o mundo lhe impõe ou já
se rendeu ao poder do Deus que liberta o homem do pecado?
– Quais são
os “espíritos maus” que insistem em prender você no meio dos sepulcros?
- Você ainda se vê caminhando entre os mortos ou já se sente capaz de amar na sua própria casa? Pense nisso!
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