“É preciso conhecê-lo e por
Ele deixar tudo ”
Marcos 6, 7-13
Tal como
os discípulos de Jesus naquele tempo, hoje continuamos a ser chamados, de uma
forma diária, para anunciar ao mundo a Palavra de Cristo.
É um
desafio enorme, que nada tem de fácil, e que deve ser encarado com um espírito
missionário, pois dessa forma será mais fácil atingir os objetivos que Jesus
tem para nós.
Estaremos
preparados para levar a cabo esta difícil, mas ao mesmo tempo, tão bela missão?
Se
tivermos que ter um coração como o de Jesus, tendo seus mesmos sentimentos como
nos ensina Paulo na carta aos Filipenses (Fl 2,5), é preciso conhecê-Lo e por
Ele deixar tudo. Não deixamos tudo para
tê-Lo, mas largamos tudo por encontrá-Lo. Por isso consideramos tudo lixo. A fé
em Cristo é um conhecimento de comunhão de vida, uma experiência da força de
Sua Ressurreição pela experiência de Sua Morte.
Jesus
sentiu necessidade de enviar os Apóstolos numa missão muito importante, e que
ainda hoje é válida; a divulgação da fé cristã. Era um ato com tal importância
que Jesus, para lhe dar credibilidade, envia os Apóstolos dois a dois, é que
naquele tempo, um testemunho só era reconhecido como válido, se levado por duas
testemunhas.
Infelizmente,
hoje será que esta credibilidade se mantém? Haverá ou não ainda mais
necessidade de todos nós sermos as testemunhas para a divulgação da fé em Deus?
À
semelhança de Jesus, os Apóstolos apresentavam-se às pessoas como pobres, dando
assim o exemplo de que a felicidade não depende da riqueza material, mas sim do
cumprimento da palavra de Deus.
Infelizmente,
hoje, andamos quase sempre preocupados com os bens materiais, esquecendo muitas
vezes a riqueza da palavra de Deus, esta atitude, quase sempre nos torna
infelizes; porque não tentarmos fazer um pequeno esforço, alterando um pouco
esta atitude, na procura da felicidade?
Ser
cristão é ser imitador de Cristo na terra. É uma forma de viver. Daí que Jesus
os manda permanecer na mesma casa. Só assim quem os ouvir poderá comparar as
palavras aos atos. E o cristão quando se afirma publicamente como tal, tem que
mostrá-lo no seu modo de estar e lidar com os outros, especialmente nos seus
atos de caridade e amor.
O ato de
sacudir o pó dos pés não significava que os Apóstolos ficassem zangados com a
atitude de rejeição das pessoas, mas sim era um modo de mostrar às pessoas que
os rejeitavam que estavam a rejeitar a Palavra de Deus, o que naturalmente era
uma atitude muito grave. A razão dos Apóstolos terem instruções neste sentido,
o de não se zangarem com ninguém, era a prova de que Deus não impõe nada, seja
a quem for, apenas ensina o caminho da salvação, seguir esse caminho depende
apenas de nós.
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