22º Domingo do Tempo Comum-Ano B
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SOMOS CHAMADOS A CONHECER E PRATICAR OS MANDAMENTOS DO SENHOR
DIA DOS CATEQUISTAS
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A Liturgia deste 22º domingo do tempo Comum, propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”.
A “Lei” de
Deus indica ao homem o caminho a seguir. Esse caminho não se esgota em
um mero cumprimento de ritos ou práticas vazias de significados; é
preciso prolongar o serviço do Templo (o culto dado a Deus na Igreja) à
liturgia da solidariedade, da fraternidade, da misericórdia, da atenção
ao próximo, celebrada ao longo do caminho da existência.
Para Jesus, a
verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “Leis”, mas
em um processo de conversão que leve o ser humano à comunhão com Deus e
na partilha de amor com os irmãos.
É cristão verdadeiro aquele que, no
seu coração, aderiu a Jesus e procura segui-Lo no caminho do amor e da
entrega, que acolhe com gratidão os dons de Deus, que celebra a fé em
comunidade e aceita fazer com os irmãos uma experiência de amor
partilhado.
É isso que Jesus quer dizer quando convida os seus
discípulos a não se preocuparem com as leis e ritos externos. Ele alerta
para uma impureza maior e muito mais prejudicial do que aquela da não
observância de certos rituais: a impureza que brota do íntimo do coração
do ser humano. É daí que nascem os gestos injustos, as discórdias e
violências, os rancores que nos impedem de perdoar, as opções que nos
fazem escolher caminhos errados.
Há também o perigo da impureza que
parte daquilo que deixamos de fazer, como: a caridade que não
praticamos, a justiça com a qual não nos importamos, o perdão que
negamos, a solidariedade que não nos move a gestos concretos.
Só Deus
pode ver o coração, enquanto os homens veem as aparências.
É, pois, com
toda confiança filial que podemos deixar Deus olhar-nos, porém todas as
nossas palavras e gestos devem estar em harmonia com o que o nosso
coração quer expressar. A Lei de Deus está inscrita no nosso coração,
conhecemos Sua vontade, sabemos muito bem o que Lhe agrada. Falta-nos
pedir-Lhe: “Que a Tua vontade seja feita!” Então talvez Deus dir-nos-á:
“Honras-me com os lábios, mas o teu coração está longe de mim.”
Não
fiquemos só nas boas intenções, não tenhamos demasiadas ambições. Cristo
não nos pede grandes façanhas. Ele prefere a sinceridade do coração, o
serviço ao nosso próximo.
Como estamos respeitando as Leis de Deus e a
dos homens em nossa vida e na vida de comunidade?
As nossas práticas
religiosas nos ajudam a amar mais a Deus e ao próximo, ou apenas
escondem nossa falta de compromisso pela humanidade a qual Jesus deu a
vida?
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