Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 14 de maio de 2011

Permanecei no Meu amor
Evangelho segundo S. João 15,9-17.

«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»

Reflexão:

«Permanecei no Meu amor [...] para que esteja em vós a Minha alegria, e a vossa alegria seja completa»

Cristo havia partido. Claro que os Apóstolos possuíam ainda em maior abundância a paz e a alegria do que enquanto Jesus estivera com eles. E não era a alegria «como a dá o mundo» (Jo 14,27). Era a Sua alegria, nascida da aflição e do sofrimento. Foi essa alegria que Matias recebeu quando fizeram dele Apóstolo. [...] Os outros haviam sido escolhidos, por assim dizer, durante a sua infância, eram sem dúvida herdeiros do Reino, mas ainda estavam «sob o domínio de tutores e administradores» (Gl 4,2). Por muito que fossem Apóstolos, não compreendiam ainda a sua vocação e mantinham pensamentos e desejos de ambição e de riqueza, e assim foi durante algum tempo. [...] São Matias entrou imediatamente na herança. Mal foi escolhido, tomou sobre si tanto o poder de Apóstolo como o preço a pagar. Ao trono que se erguia sobre o túmulo do discípulo que fora passado pelo crivo [Judas], e que caíra à sombra da Cruz d'Aquele a quem traíra, não podia sequer aflorar a sombra de um sonho de sucesso terreno.


Sim, São Matias pode muito bem repetir-nos as palavras de Nosso Senhor: «Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim» (Mt 11,29), porquanto o carregou de imediato. Logo a partir da sua juventude apostólica, levou o jugo do Senhor e, embarcando sem demora na sua longa Quaresma, alcançou assim a alegria. [...] «Se alguém quiser vir Comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me» (Mt 16,24). Ir com Cristo é ir no Seu caminho; tomar a Sua cruz é carregar o Seu jugo, e se Ele nos diz que é leve, é porque é o Seu jugo. É Ele Quem o torna leve, sem no entanto deixar de ser um jugo trabalhoso. [...] Não quer dizer, como é óbvio, que à vida no seguimento de Cristo falte a alegria e a paz, muito pelo contrário. «O Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve» (Mt 11,30). Mas é a graça que o faz assim leve, mesmo que permaneça austero. [...] Pois é uma cruz.

Beato John Henry Newman (1801-90), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão Do jugo de Cristo, PPS, vol. 7, n.º 8

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