Naquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo.
Oração introdutória
Vem, Espírito Santo! De joelhos e com toda humildade, te peço que ilumine minha mente e fortaleça minha vontade para saber te escutar nesta oração.
Petição
Jesus Cristo, torne meu coração simples, aberto sempre ao teu amor.
Meditação
“Comecemos por esta última frase, a partir da qual o conjunto se decifra. Só o Filho ‘conhece’ realmente o Pai: ao ato de conhecer pertence sempre de algum modo igualdade. ‘Se o olho não fosse unido ao sol, não poderia reconhecer o sol’, formulou Goethe em ligação com uma palavra de Plotino. Cada processo do conhecimento inclui sempre, de alguma forma, um processo de tornar igual, uma espécie de interior unidade do que conhece e do que é conhecido, que é diferente segundo o grau de ser do sujeito que conhece e do objeto conhecido. Conhecer verdadeiramente Deus pressupõe comunhão com Deus, unidade de ser com Deus. Deste modo, é dito pelo Senhor numa exclamação de oração o mesmo que escutamos na muito refletida palavra conclusiva do prólogo de S. João: ‘Ninguém jamais viu a Deus. O único que é Deus e que repousa no coração de Deus, é que o revelou’ (Jo 1,18). Esta palavra fundamental é – isso se mostra agora – explicação daquilo que aparece na oração de Jesus, no seu diálogo filial. Torna-se, assim, ao mesmo tempo evidente o que é ‘o Filho’, o que isto significa: perfeita comunhão de conhecimento, que é ao mesmo tempo comunhão de ser. A unidade do conhecimento só é possível porque é unidade do ser” (Bento XVI, Jesus de Nazaré, p. 288).
Reflexão apostólica
“Os cristãos deveriam oferecer toda semana, como homenagem de fé e amor a Cristo Eucaristia, uma hora de adoração eucarística, de preferência às quintas-feiras, em memória da instituição do Santíssimo Sacramento, e para acompanhar Cristo na hora suprema da sua agonia em Getsêmani. A hora eucarística é uma oportunidade para o diálogo pessoal com Cristo, para conhecê-lo e amá-lo mais intimamente, desagravá-los pelos próprios pecados e pelos das demais pessoas, agradecer-lhe pelo seu testemunho de entrega e amor, oferecer-lhe os próprios esforços em favor do seu Reino e pedir-lhe pelas necessidades pessoais, da própria família, da Igreja e do mundo”
Propósito
Incluir em minhas atividades da amanhã, quinta-feira, participar da adoração eucarística.
Diálogo com Cristo
Cristo Eucaristia, quero contemplar-te para conhecer-te cada vez mais. Permita que possa seguir o exemplo de tua Mãe santíssima que soube, com grande simplicidade e fé, dar-te o lugar que te correspondia em sua vida e em sua família.
“Lembra que não és protagonista nesta missão, mas apenas um instrumento; lembra que Deus é o desejo de toda alma e só pertencem a Ele os humildes e simples de coração”
A†Ω
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