Naquele tempo, Jesus disse aos seus apóstolos: Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos. Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem.
Oração introdutória
Senhor Jesus, o estilo de vida que me apresentas não é fácil. Necessito de valor, simplicidade, docilidade e, sobretudo, ter uma grande confiança em Ti. Por isso te peço que aumentes minha fé e ilumines minha oração.
Petição
Senhor e Pai meu, fazei que não apenas aceite, mas sim que viva em plenitude o estilo de vida que me propões em teu Evangelho.
Meditação
De fato, se pensarmos nos dois milênios de história da Igreja, podemos observar que – como tinha prenunciado o Senhor Jesus (cf. Mt 10, 16-33) – nunca faltaram para os cristãos as provas, que em alguns períodos e lugares assumiram caráter de verdadeiras perseguições. Mas elas, apesar dos sofrimentos que provocam, não constituem o perigo mais grave para a Igreja. O dano maior, de fato, é-lhe causado por aquilo que polui a fé e a vida cristã dos seus membros e das suas comunidades, corrompendo a integridade do Corpo místico, enfraquecendo a sua capacidade de profecia e de testemunho, ofuscando a beleza do seu rosto. Esta realidade já é afirmada pelo episcopado paulino. A Primeira Carta aos Coríntios, por exemplo, responde precisamente a alguns problemas de divisões, incoerências, infidelidades ao Evangelho que ameaçam seriamente a Igreja, […] os perigos dos ‘últimos tempos’, identificando-os com atitudes negativas que pertencem ao mundo e que podem contagiar a comunidade cristã: egoísmo, vaidade, orgulho, apego ao dinheiro, etc. (cf. 3, 1-5). A conclusão do Apóstolo é tranquilizadora: os homens que praticam o mal – escreve – ‘não irão muito longe, porque a sua estultice será evidente a todos’ (cf. 3, 9). Há portanto uma certeza de liberdade garantida por Deus à Igreja, liberdade quer dos vínculos materiais que procuram impedir ou circunscrever a sua missão, quer dos males espirituais e morais, que podem corroer a sua autenticidade e credibilidade” (Bento XVI, 29 de junho de 2010).
Reflexão apostólica
“O apostolado do cristãos comprometido não se esgota no campo pessoal e familiar, mas pode buscar raízes institucionais para participar de maneira mais efetiva na missão da Igreja. Uma primeira ‘raiz’, neste sentido, consiste em apoiar e colaborar na ação evangelizadora da própria Igreja particular, dedicando tempo, talento e iniciativa. Esta colaboração se realiza também participando de maneira ativa e entusiasta nas atividades apostólicas da comunidade diocesana e paroquial.”
Propósito
Fazer um balanço de meu testemunho de vida: é autêntico e crível para edificar a Igreja?
Diálogo com Cristo
Jesus, Deus e Senhor de minha vida, não permitas que me esqueça que sempre conto com tua graça para viver autenticamente o estilo de vida que me propões.
Queres ser feliz? Sê fiel.
Queres sentir a plenitude de uma vida cheia de sentido? Sê autêntico.
Queres gozar da paz mais bela, ainda em meio a todas as dificuldades e tentações?
Sê generoso. Assim o queria Cristo.
A†Ω
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