Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.»
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.»
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»
O amor não é um milagre, mas uma obra: «É no amor que está o pleno cumprimento da lei» (Rm 13,10). [...] Tende, pois, amor em vós e estareis entre os apóstolos, mesmo na primeira fila. Quereis outra prova deste ensinamento? Vede como Cristo Se dirige a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?» Não há nada que mais nos faça alcançar o Reino dos céus do que amar Cristo como Ele merece. [...] Que faremos para O amar mais do que os apóstolos? [...] Escutemos Cristo, esse mesmo Cristo que devemos amar: Se Me amas mais que estes, «apascenta as minhas ovelhas». [...] O zelo a compaixão, os cuidados, são actos e não são milagres.
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