A misericórdia de Deus nos salva da danação eterna. Como
aconteceu com o bom ladrão na cruz, que nos últimos momentos da sua vida se
confiou a Jesus e ouviu dizer: “Em verdade te digo, hoje mesmo estarás comigo
no paraíso”.
A
Páscoa é “a festa mais importante da nossa fé” porque “é a festa de nossa
salvação, a festa do amor de Deus por nós”.
Morte, juízo, inferno,
paraíso
Francisco afirmou, numa missa celebrada na Casa Santa Marta
(22/11/2016), que o mundo “não gosta de pensar” nas realidades últimas. O que
existe depois desta vida? Recordou que, quando criança, quando frequentava o
catecismo, eram ensinadas quatro coisas: morte, juízo, inferno e paraíso. Isso poderia
assustar alguém – ressaltou na ocasião –, mas “é a verdade. Porque se você não
cuida do coração, a fim de que o Senhor esteja sempre consigo e vive se
distanciando sempre do Senhor, pode haver o perigo de continuar eternamente
distante do Senhor”.
Não uma sala de tortura
O inferno – explica – “não é uma sala de tortura”, mas o
permanecer para sempre distante do “Deus que dá a felicidade”, do “Deus que nos
quer tanto bem” (Missa na Casa Santa Marta, 25/11/2016). A misericórdia de Deus
nos salva da danação eterna. Como aconteceu com o bom ladrão na cruz, que nos
últimos momentos da sua vida se confiou a Jesus e ouviu dizer: “Em verdade te
digo, hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
O diabo está no inferno
“Você não é mandado para o inferno” – observa Francisco –,
“é você quem vai por escolha sua. O inferno é querer distanciar-se de Deus
porque não quero o amor de Deus.” “O diabo está no inferno porque ele o quis” e
“é o único de quem temos certeza de estar no inferno” (Visita à Paróquia romana
de Santa Maria Mãe do Redentor – encontro com crianças e jovens (08/03/2015).
O juízo final
No final desta vida “todos seremos julgados”. O juízo final
será o amor: “Tive fome e me destes de comer...” “O Senhor nos oferece tantas
ocasiões para salvar-nos e entrar passando pela porta da salvação” (Angelus,
21/08/2016) e até o fim, apesar dos nossos pecados, não se cansa de perdoar-nos
e de esperar-nos: essa é a sua Misericórdia. Mas temos a liberdade de
rejeitá-la: essa é a corrupção. Um pecador que não se arrepende, que rejeita o
amor de Deus.
A salvação eterna
“Mas se Deus é bom e nos ama – se pergunta o Papa –, por que
a um certo ponto fechará a porta? Porque nossa vida não é um videojogo ou uma
telenovela; nossa vida é séria e o objetivo a ser alcançado é importante: a
salvação eterna” (Angelus, 21/08/2016).
O Senhor é bom
Francisco apresenta a solução aos nossos medos: “Se cada um
de nós for fiel ao Senhor, quando a morte chegar, diremos como Francisco: ‘irmã
morte, vem’. Não nos assusta”. E no dia do juízo “olharemos para o Senhor” e
poderemos dizer: “Senhor, tenho muitos pecados, mas procurei ser fiel”. E como
“o Senhor é bom”, não teremos medo (Missa na Casa Santa Marta, 22/11/2016).
Papa Francisco
Fonte: vaticannews.va
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