Tragamos pois sem cessar ao nosso espírito a lembrança do Pai durante todo o tempo em que estivermos reduzidos a suspirar pela Sua presença. Façamos regressar à sua fonte os fluxos da graça, para que eles voltem mais abundantes. [...]
Tendes o Senhor no espírito; então não vos caleis, não fiqueis em silêncio a Seu respeito.
Aqueles que já vivem na Sua presença não têm necessidade desta advertência [...]; mas os que vivem ainda na fé devem ser exortados a não responder a Deus pelo silêncio. Porque «o Senhor fala, Ele tem promessas de paz para o Seu povo», para os Seus amigos, que já não voltarão ao desvario (Sl 84,9). Ele ouve aqueles que O ouvem; Ele falará aos que Lhe falam. Mas ficará em silêncio se ficais em silêncio, se não O glorificais. «Pus guardas que não se calarão nem de dia nem de noite. Vós, os que recordais o Senhor, não repouseis e não O deixeis descansar até que Ele restabeleça Jerusalém e dela faça a glória da terra» (Is 62,6-7). Porque o louvor de Jerusalém é doce e belo. [...]
Mas, seja qual for a oferenda que apresentais a Deus, lembrai-vos de a confiar a Maria, para que a graça suba à sua fonte pelo mesmo canal que no-la trouxe. [...] Cuidai em oferecer a Deus o pouco que tendes para Lhe dar pelas mãos de Maria, essas mãos puríssimas e dignas de receber o melhor acolhimento.
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