O
caro leitor já se deu conta que entre as “Sete maravilhas naturais do
mundo”, duas estão no Brasil? São: a Bacia Amazônica e as Cataratas do
Iguaçu. E entre as sete maravilhas feitas por mãos humanas está o Cristo
Redentor no Corcovado.
Fala muito à alma do fiel católico que uma
delas seja o Cristo Redentor, no Corcovado.
Nessa representação do
Divino Salvador temos uma imagem material. Porém, em outra maravilha —
as Cataratas do Iguaçu — temos uma imagem que remete a alma a
extasiar-se com o Criador.
São Tomás
de Aquino, em várias de suas obras, afirma que Deus deixou no Universo
material “vestígios” de suas perfeições infinitas. Contemplando-as, o
homem pode ir formando uma “imagem” do Criador.
Esses vestígios
podem estar na tenacidade com que uma formiga carrega uma folha, no voo
do colibri, no colorido de uma flor, na placidez de um cordeiro como na
imponência do leão. Ou… nas Cataratas do Iguaçu. É nelas que podemos ver
alguns vestígios de Quem as criou.
Um dos aspectos que mais chama
a atenção do visitante é a sua grandiosidade. Tudo nela fala disso: são
cerca de 270 saltos d’água quase contíguos — é o maior conjunto de
quedas d’água do mundo —, a beleza dos grandes mantos brancos que
constituem propriamente a queda, o portentoso estrondo provocado, a
densa névoa criada pela água ao chegar ao seu novo leito. Isso, para
aludirmos a apenas alguns aspectos.
À
guisa de “resumo”, sua parte central com suas catorze quedas em
semicírculo suscita exclamações de maravilhamento nos incontáveis
visitantes de todas partes do mundo.
A
Cataratas do Iguaçu são antes de tudo um espetáculo para a alma. Seu
trovejante canto é um contínuo apelo para que o homem lembre serem as
obras de Deus símbolos de uma realidade mais elevada, vestígios de suas
infinitas perfeições e Poder.
Algum cético poderá dizer: “isso é poesia”.
A
ser poesia, é preciso reconhecer a sublimidade de Quem a compôs… Isso
porque, para quem crê, nenhuma explicação é necessária; para quem não
crê, nenhuma explicação é suficiente.
(R
evista “Arautos do Evangelho”, nº 114, junho de 2011, p. 50-51)
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