Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 1 de julho de 2011



O amor que salva os que não amam

A figura do pastor perdeu seu sentido no mundo moderno; para os antigos - e, para certas populações, ainda hoje - era cheia de significado e muito sugestiva. Nosso erro é o de nos determos mais nos elementos externos da figura do que naquilo que lhe é intimamente próprio. Ora, é nestes elementos que a Bíblia fixa seu olhar quando vê Deus como "pastor" do seu povo, do seu "rebanho". Alguns quadros nos parecem descritos com cores forçadas, porque neles Deus é mais diretamente representado sob os traços de pastor do que o pastor como figura de Deus. E este, particularmente, o caso dos trechos escolhidos para a solenidade do Coração de Cristo.

Deus cuidará dos pequeninos e dos fracos como um dedicado pastor Que significa um povo mal governado, indefeso, desnutrido? Não é fácil percebê-lo, porque muitos males são encobertos com pudor pelos que deles sofrem, outros são como que sufocados por quem os provoca. E mais fácil ver isso num símbolo. E aí está a imagem do rebanho, explorado pelos que deveriam ser seu guia e sua defesa.

Deus faz saber, pelos lábios de Ezequiel, que irá cuidar ele mesmo do seu povo, como um pastor dedicado e prudente; reunirá os dispersos, irá conhecê-los um por um, cuidar das suas feridas, curar os enfermos, afastar os maus pastores; garantirá boas e abundantes pastagens, ovil seguro e repousante, vigiará na defesa, irá em busca dos desgarrados e os reconduzirá ao redil, apascentará seu rebanho com justiça (1ª leitura).

A imagem é transparente; sob seus traços é representado o Deus, bom pastor, que cuida do seu povo, para salvá-lo das explorações dos que o oprimem em lugar de governá-lo, para conduzi-lo ao bem-estar a que tem direito o povo amado por Deus. O quadro tem um valor simbólico perene; não é apenas representada a passagem da antiga para a nova aliança, mas a cena viva é uma admoestação, uma mensagem de como deve agir quem, em qualquer grau ou modo, é colocado como guia dos outros. Do "rebanho" bem conduzido e apascentado ergue-se o canto de agradecimento ao seu pastor (salmo responsorial).

O amor de Deus manifestou-se quando os homens lhe eram inimigos

Esta é a grande "esperança" que não decepciona, afirma são Paulo. Deus nos amou precisamente quando éramos pecadores; Cristo morreu pelos ímpios. Pensemos bem, diz o apóstolo: jamais se viu coisa semelhante. Será bem difícil encontrar quem faça um ato de heroísmo em favor de uma pessoa boa, até chegar a morrer por ela. Isto ainda poderá acontecer; mas que alguém morra por um malvado?! No entanto, Deus nos deu esta prova de amor, porque Cristo morreu precisamente quando os homens eram pecadores; morreu para libertá-los do pecado.

E agora, que dizer? Podemos ainda ter medo de Deus? Se fomos reconciliados quando éramos inimigos, e reconciliados pelos sacrifícios voluntários de Cristo, agora que estamos "reconciliados", sua vida é a nossa salvação. Cristo "ressuscitou" para comunicar-nos a sua vida. Ainda mais, tudo isto é uma glória para nós.

A manifestação de Cristo num século de indiferentismo e frivolidade, de ostentação de riquezas e desprezo da pobreza não perdeu absolutamente a força de seu discreto apelo: "Eis o coração que tanto amou os homens!" Não estamos convencidos? Que importa isto para a vida? Cabe a cada um de nós dar a resposta; não uma resposta individual apenas, mas coletiva, eclesial. Há perigo hoje de se considerar sentimental uma devoção que tem por objeto o amor do coração de Cristo por nós; para tirar-nos a ilusão seria preciso considerar como é forte o amor de Paulo e de João por Cristo.

Deus busca com amor os extraviados, os pecadores

O homem traído, em geral se vinga. Deus também o faz, mas a seu modo. Mostra o maior amor misericordioso, isto é, um amor que se derrama exatamente onde há mais miséria, vai em busca de quem o abandonou, o ultrajou e traiu. Só Deus sabe avaliar o mal que é o pecado, e só ele, que é bondade e tudo pode, quer e pode libertar-nos. Tomando para si a imagem do pastor, Jesus afirmou que ele mesmo vai solicitamente em busca da ovelha desgarrada e a reconduz ao ovil com alegria (evangelho). No evangelho de Lucas, depois desta parábola segue-se a da moeda perdida e encontrada pela mulher que possuía apenas dez moedas, e em seguida a cena do filho pródigo. A conclusão é sempre a mesma: Deus faz festa por um pecador que se converte, mais do que por muitos justos que não têm necessidade de converter-se. É o amor que se alegra em salvar, se alegra por ter salvo. Assim é o amor de Deus que se encarnou em Cristo Devemos perguntar-nos a nós mesmos se procuramos nos aproximar daquele que nos ofendeu, apertar a mão de quem nos maltratou, abraçar como amigo alguém que nos traiu.

O coração de Jesus é largo, grande, mais que suficiente: deixa-nos

abarcar no seu amor e ser abraçados por Ele. (Frei Edrian Pasini)

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