Cânticos 3, 1-4 –
Existe na nossa alma um desejo que perdura por toda a nossa existência que é o de encontrar o amor da nossa vida.
Temos fome e sede de Deus e ansiamos por contemplar a Sua face para saciar a nossa carência de amor. Por isso, desde cedo, a nossa alma como a da noiva do poema do livro dos Cânticos, vive peregrinando no deserto e o nosso coração não se aquietará enquanto não encontrá-Lo.
Desde a nossa mais tenra idade nós vagamos no mundo em busca deste amor e o buscamos nas pessoas, nos lugares e situações as mais diversas. Muitas vezes, porém, nós nos enganamos, caímos em armadilhas e padecemos em consequência da nossa precipitação.
Na maioria das vezes, porém, nós só O reconhecemos depois que passamos por grandes dificuldades e sofrimentos, assim como nos fala a leitura quando se refere aos guardas que faziam a ronda pela cidade durante a noite. Depois que nós enfrentamos as barreiras e experimentamos a noite é que nós constatamos que Deus é o amor e é Ele quem nos trás a felicidade.
No entanto, Deus não está longe de nós. O Seu amor é uma fonte inesgotável que está dentro de nós e aguarda a nossa aceitação.
Quando nós nos conscientizamos de que o manancial do amor de Deus está dentro do nosso coração nós também podemos dizer como a noiva do Livro dos Cânticos: “encontrei o amor de minha vida”!
- - Você já encontrou o amor da sua vida?
- – Onde você o está buscando? Você acha que ele está nos lugares que você tem andado?
- – O que significa para você os guarda que faziam a ronda pela cidade?
- – Você sabia que dentro do seu coração há uma fonte de amor?
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