16º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Hospitalidade e Acolhimento
As leituras deste domingo convidam-nos a refletir o tema da
hospitalidade e do acolhimento. Sugerem, sobretudo, que a existência cristã é o
acolhimento de Deus e das suas propostas; e que a ação (ainda que em favor dos
irmãos) tem de partir de um verdadeiro encontro com Jesus e da escuta da
Palavra de Jesus. É isso que permite encontrar o sentido da nossa ação e da
nossa missão.
A primeira leitura propõe-nos a figura patriarcal de Abraão. Nessa
figura apresenta-se o modelo do homem que está atento a quem passa, que
partilha tudo o que tem com o irmão que se atravessa no seu caminho e que
encontra no hóspede que entra na sua tenda a figura do próprio Deus. Sugere-se,
em consequência, que Deus não pode deixar de recompensar quem assim procede.
No Evangelho, apresenta-se um outro quadro de hospitalidade e de
acolhimento de Deus. Mas sugere-se que, para o cristão, acolher Deus na sua
casa não é tanto embarcar num ativismo desenfreado, mas sentar-se aos pés de
Jesus, escutar as propostas que, n’Ele, o Pai nos faz e acolher a sua Palavra.
A segunda leitura apresenta-nos a figura de um apóstolo (Paulo),
para quem Cristo, as suas palavras e as suas propostas são a referência
fundamental, o universo à volta do qual se constrói toda a vida. Para Paulo, o
que é necessário é “acolher Cristo” e construir toda a vida à volta dos seus
valores. É isso que é preponderante na experiência cristã.
LEITURA I – Gen 18,1-10a
Os capítulos 12-36 do Livro do Gênesis
são um conjunto de textos sem grande unidade e sem caráter de documento
histórico ou de reportagem jornalística de acontecimentos. Fundamentalmente,
estamos diante de uma mistura de “mitos de origem” (que narravam a chegada de
um “fundador” a um determinado local e a tomada de posse daquela terra), de
“lendas cultuais” (que relatavam como um deus qualquer apareceu em determinado
local a um desses “fundadores” e como esse lugar se tornou um local de culto) e
de relatos onde se expressa a realidade da vida nômade durante o segundo milênio
antes de Cristo.
Na origem do texto que hoje nos é
proposto como primeira leitura está, provavelmente, uma antiga “lenda cultual”
que narrava como três figuras divinas tinham aparecido a um cananeu anônimo
junto do carvalho sagrado de Mambré (perto de Hebron), como esse cananeu os
tinha acolhido na sua tenda e como tinha sido recompensado com um filho pelos
deuses (Mambré é um famoso santuário cananeu, já no terceiro milênio a.C.,
muito antes de Abraão aí ter chegado). Mais tarde, quando Abraão se estabeleceu
nesse lugar, a antiga lenda cananaica foi-lhe aplicada e ele passou a ser o
herói desse encontro com as figuras divinas. No séc. X a.C. (reinado de
Salomão), os autores jahwistas recuperaram essa velha lenda para apresentar a
sua catequese.
Qual é, então, a proposta
catequética que os autores jahwistas querem fazer passar, servindo-se dessa
velha “lenda cultual”?
No estado actual do texto, a
personagem central é Abraão. É esta figura que os catequistas jahwistas vão
apresentar aos israelitas da época de Salomão, como um modelo de vida e de fé.
O texto apresenta-nos Abraão
“sentado à entrada da sua tenda, na hora de maior calor do dia” (vers. 1). De
repente, aparecem três homens diante de Abraão (vers. 2). Abraão convida-os a entrar;
não se limita a trazer-lhes água para lavar os pés, mas improvisa um banquete
com pão recentemente cozido, com um vitelo “tenro e bom” do rebanho, com
manteiga e leite; depois, fica de pé junto deles, na atitude do servo sempre
vigilante para que nada falte aos convidados (vers. 3-8): é a lendária
hospitalidade nômade no seu melhor.
Abraão é, assim, apresentado,
como o modelo do homem íntegro, humano, bondoso, misericordioso, atento a quem
passa e disposto a repartir com ele, de forma gratuita, aquilo que tem de
melhor.
Terminada a refeição, é anunciada
a Abraão a próxima realização dos seus anseios mais profundos: a chegada de um
filho, o herdeiro da sua casa, o continuador da sua descendência (vers. 9-10).
Aparentemente, o dom do filho é a resposta de Deus à acção de Abraão: o
catequista jahwista pretende dizer que Deus não deixa passar em claro, mas
recompensa uma tal atitude de bondade, de gratuidade, de amor.
O texto apresenta,
complementarmente, a atitude do verdadeiro crente face a Deus. Ao longo do
relato – sem que fique expresso se Abraão tem ou não consciência de que está
diante de Deus – transparece a serena submissão, o respeito, a confiança total
(num desenvolvimento que, contudo, não aparece na leitura que nos é proposta,
Sara ri diante da “promessa”; mas Abraão conserva-se em silêncio digno, sem
manifestar qualquer dúvida – vers. 10b-15): tais são as atitudes que o crente
israelita é convidado a assumir diante desse Deus que vem ao encontro do homem.
Atente-se, também, na sugestiva
imagem de um Deus que irrompe repentinamente na vida do homem, que aceita
entrar na sua tenda e sentar-Se à sua mesa, constituindo-Se em comunidade com
ele. Por detrás desta imagem, está o significado do comer em conjunto: criar
comunhão, estabelecer laços de família, partilhar vida. O jahwista apresenta,
assim, um Deus dialogante, que quer estabelecer laços familiares com o homem e
estabelecer com ele uma história de amor e de comunhão.
O catequista jahwista aproveitou
a velha “lenda cultual” e a figura inspirativa de Abraão para apresentar aos
homens do seu tempo o modelo do crente: ele é aquele a quem Deus vem visitar,
que o acolhe na sua casa e na sua vida de forma exemplar, que coloca tudo o que
possui nas mãos de Deus e que manifesta, com o seu comportamento, a sua
bondade, a sua humanidade, a sua confiança e a sua fé; ele é aquele que
partilha o que tem com quem passa e cumpre em grau extremo o sagrado dever da
hospitalidade. A realização dos anseios mais profundos do homem é a recompensa
de Deus para quem age como Abraão.
ATUALIZAÇÃO
Na reflexão, ter em conta os
seguintes elementos:
• Cada vez mais, o sagrado
sacramento da hospitalidade está em crise, pelo menos na nossa civilização
ocidental. O egoísmo, o fechamento, o “salve-se quem puder”, o “cada um que se
meta na sua vida”… parecem marcar cada vez mais a nossa realidade. No entanto,
são cada vez mais as pessoas perdidas, não acolhidas, que têm por teto os
buracos das nossas cidades… De África, do Leste da Europa, da Ásia, da América
Latina, chegam todos os dias à fronteira da “fortaleza Europa” bandos de
deserdados, que procuram conquistar, com sangue, suor e lágrimas, o direito a
uma vida minimamente humana. Que fazer por eles? Como os acolhemos: com
indiferença e agressividade, ou com a atitude humana e misericordiosa de
Abraão? Temos consciência de que, em cada irmão deserdado, é Deus que vem ao
nosso encontro?
• É com atenção, com bondade, com
respeito, que as pessoas são acolhidas na nossa família, na nossa comunidade
cristã, nas nossas repartições públicas, nas urgências dos nossos hospitais,
nas recepções das nossas igrejas, nas portarias das nossas comunidades
religiosas?
• A atitude de Abraão face a Deus
é, também, questionante, numa época em que muita gente vê em Deus um
concorrente ou um rival do homem… Abraão é o crente que acolhe Deus na sua
vida, que aceita viver em comunhão com Ele, que aceita pôr tudo o que tem nas
mãos de Deus e que se coloca diante de Deus numa atitude de respeito, de
submissão, de total confiança. Qual é a atitude que marca, dia a dia, a nossa
relação com Deus?
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 14 (15)
Refrão 1: Quem habitará, Senhor,
no vosso santuário?
Refrão 2: Ensinai-nos, Senhor:
quem habitará em vossa casa?
O que vive sem mancha e pratica a
justiça
e diz a verdade que tem no seu
coração
e guarda a sua língua da calúnia.
O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o
ímpio,
mas estima os que temem o Senhor.
O que não falta ao juramento
mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com
usura,
nem aceita presentes para
condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será
abalado.
LEITURA II – Col 1,24-28
Continuamos com a leitura dessa
Carta aos Colossenses que já vimos no passado domingo. Recordemos que é uma
carta escrita por Paulo da prisão (em Roma), convidando os habitantes da cidade
de Colossos (Ásia Menor) a não darem ouvidos a esses doutores para quem a fé em
Cristo devia ser complementada com o culto dos anjos, com rituais legalistas,
com práticas ascéticas rigoristas e com a observância de certas festas… Para
Paulo, o único necessário é Cristo: a sua vida, o seu testemunho, a sua cruz (o
dom da vida por amor) e a sua ressurreição. Estamos por volta dos anos 61/63.
O texto que nos é proposto inicia
a parte polêmica da carta. Nele, Paulo apresenta o seu próprio exemplo, para
que ele sirva de estímulo aos Colossenses.
Qual é, então, o exemplo que o
apóstolo quer propor aos cristãos de Colossos? É um exemplo de alguém que, a
partir da sua conversão, se alheou de tudo o resto, fez de Cristo a referência
fundamental e se preocupou apenas em pôr a sua vida ao serviço de Cristo.
Ao longo do seu caminho de
missionário, Paulo sofreu muito para levar a proposta de salvação a todos os
homens, sem exceção (cf. 2 Cor 11,23-29). Inclusive, no momento em que escreve,
Paulo está prisioneiro por causa do anúncio do Evangelho. No entanto, o
apóstolo sente-se feliz pois sabe que esses sofrimentos não foram em vão, mas
deram frutos e levaram muita gente a descobrir Jesus Cristo e a sua proposta de
libertação.
Mais ainda: os sofrimentos de
Paulo completam “o que falta à paixão de Cristo, em favor do seu corpo que é a
Igreja”. Que significa isto? Para uns, Paulo refere-se à união da Igreja/corpo
com o Cristo/cabeça: uma vez que a cabeça (Cristo) sofreu, os membros devem
sofrer também para partilhar a sorte que a cabeça suportou. Esta explicação põe
em relevo a união dos cristãos com Cristo e dos cristãos entre si.
Para outros, Paulo refere-se à ação
redentora de Jesus: para Jesus, a redenção significou a cruz e o dom da vida;
se os apóstolos aceitam ser testemunhas da redenção, isso implica, também para
eles, o dom da vida (que passa pela perseguição e pelo sofrimento). Esta
explicação põe em relevo a unidade do ministério de Cristo e dos apóstolos e a
necessidade do testemunho apostólico. Esta explicação – que aparece já nos
Padres Gregos – é a que está mais de acordo com o contexto.
De resto, Paulo tem consciência
de que foi chamado por Cristo a anunciar o “mistério” (“mystêrion” – vers. 26).
Esta palavra (que a “Lumen Gentium” retomará para definir a Igreja e a sua
missão no mundo – cf. LG 1) designa, em Paulo, o plano salvador de Deus,
escondido aos homens durante séculos, revelado plenamente na vida, na ação e
nas palavras de Jesus Cristo e continuado pelos discípulos de Jesus (Igreja) na
história. O esforço de Paulo (e dos cristãos em geral) deve ir no sentido de
continuar a apresentação desse projeto de salvação/libertação que traz a vida
em plenitude aos homens de toda a terra.
Paulo convida, pois, os
Colossenses a construir a sua vida à volta de Jesus e do seu projeto (mesmo que
isso implique sofrimento e perseguição); com o seu exemplo, Paulo estimula-os a
uma comunhão cada vez mais perfeita com Cristo, pois é em Cristo (e não nos
anjos, ou nas prática legalistas, ou nas práticas ascéticas) que os crentes
encontrarão a salvação e a vida em plenitude.
ATUALIZAÇÃO
A reflexão deste texto pode
abordar as seguintes questões:
• Paulo é, para os crentes, uma
das figuras mais questionantes da história do cristianismo. É o cristão de
“vistas largas”, que não se deixa amarrar pelas coisas secundárias, mas sabe
discernir o essencial e lutar por aquilo que é importante… Mas, sobretudo, é o
exemplo do apóstolo por excelência, do apóstolo para quem Cristo é tudo e que
põe cada batida do seu coração ao serviço do Evangelho e da libertação dos homens.
É com o mesmo empenho de Paulo que eu “agarro” a missão que Cristo me confiou?
Como é que a nossa comunidade trata e considera esses irmãos que, tantas vezes
escondidos atrás da sua simplicidade e humildade, dão a vida à causa do
Evangelho e da libertação dos outros?
• A centralidade que Cristo
assume na experiência religiosa de Paulo leva-o à conclusão de que Cristo basta
e que tudo o resto assume um valor relativo (quando não serve, até, para
“desviar” os crentes do essencial). Que valor ocupa Cristo na minha experiência
de fé? Ele é a prioridade fundamental, ou há outras imagens ou ritos que chegam
a ocupar o lugar central que só pode pertencer a Cristo?
ALELUIA – cf. Lc 8,15
Aleluia. Aleluia.
Felizes os que recebem a palavra
de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela
perseverança.
EVANGELHO – Lc 10,38-42
Este episódio situa-nos numa
aldeia não identificada, em casa de duas irmãs (Marta e Maria). Estas duas
irmãs são, provavelmente, as mesmas Marta e Maria, irmãs de Lázaro, referidas
em Jo 11,1-40 e Jo 12,1-3. Se assim for, a ação passa-se em Betânia, uma
pequena aldeia situada na encosta oriental do Monte das Oliveiras, a cerca de 3 quilômetros de
Jerusalém. Continuamos, de qualquer forma, a percorrer esse “caminho de
Jerusalém”, durante o qual Jesus vai revelando aos seus discípulos os projetos
do Pai e os vai preparando para o testemunho do Reino.
Estamos no contexto de um
banquete. Não se diz se havia muitos ou poucos convidados; o que se diz é que
uma das irmãs (Marta) andava atarefada “com muito serviço” (vers. 40), enquanto
a outra (Maria) “sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua Palavra” (vers. 39).
Marta, naturalmente, não se conformou com a situação e queixou-se a Jesus pela
indiferença da irmã. A resposta de Jesus (vers. 41-42) constitui o centro do
relato e dá-nos o sentido da catequese que, com este episódio, Lucas nos quer
apresentar: a Palavra de Jesus deve estar acima de qualquer outro interesse.
Há, neste texto, um pormenor que
é preciso pôr em relevo.
Diz respeito à “posição” de Maria: “sentada aos pés de
Jesus”. É a posição típica de um discípulo diante do seu mestre (cf. Lc 8,35; At
22,3). É uma situação surpreendente, num contexto sociológico em que as
mulheres tinham um estatuto de subalternidade e viam limitados alguns dos seus
direitos religiosos e sociais; por isso, nenhum “rabbi” da época se dignava
aceitar uma mulher no grupo dos discípulos que se sentavam aos seus pés para
escutar as suas lições. Lucas (que, na sua obra, procura dizer que Jesus veio
libertar e salvar os que eram oprimidos e escravizados, nomeadamente as
mulheres) mostra, neste episódio, que Jesus não faz qualquer discriminação: o
fato decisivo para ser seu discípulo é estar disposto a escutar a sua Palavra.
Muitas vezes, este episódio foi
lido à luz da oposição entre acção e contemplação; no entanto, não é bem isso
que aqui está em causa… Lucas não está, nesta catequese, a explicar que a vida
contemplativa é superior à vida ativa; está é a dizer que a escuta da Palavra
de Jesus é o mais importante para a vida do crente, pois é o ponto de partida
da caminhada da fé. Isto não significa que o “fazer coisas”, que o “servir os
irmãos” não seja importante; mas significa que tudo deve partir da escuta da
Palavra, pois é a escuta da Palavra que nos projeta para os outros e nos faz
perceber o que Deus espera de nós.
ATUALIZAÇÃO
Na reflexão e atualização, ter em
conta as seguintes linhas:
• O nosso tempo vive-se a uma
velocidade estonteante… Para ganhar uns minutos, arriscamos a vida porque
“tempo é dinheiro” e perder um segundo é ficar para trás ou deixar acumular
trabalho que depois não conseguimos “digerir”. Mudamos de fila no trânsito da
manhã vezes incontáveis para ganhar uns metros, passamos semáforos vermelhos,
comemos de pé ao lado de pessoas para quem nem olhamos, chegamos a casa
derreados, enervados, vencidos pelo cansaço e pelo stress, sem tempo e sem
vontade de brincar com os filhos ou de lhes ler uma história e dormimos algumas
horas com a consciência de que amanhã tudo vai ser igual… Claro que estas são
as exigências da vida moderna; mas, como é possível, neste ritmo, guardar tempo
para as coisas essenciais? Como é possível encontrar espaço para nos sentarmos
aos pés de Jesus e escutarmos o que Ele tem para nos propor?
• Nas nossas comunidades cristãs
e religiosas, encontramos pessoas que fazem muitas coisas, que se dão
completamente à missão e ao serviço dos irmãos, que não param um instante… É ótimo
que exista esta capacidade de doação, de entrega, de serviço; mas não nos
podemos esquecer que o ativismo desenfreado nos aliena, nos massacra e asfixia.
É preciso encontrar tempo para escutar Jesus, para acolher e “ruminar” a
Palavra, para nos encontrarmos com Deus e conosco próprios, para perceber os desafios
que Deus nos lança. Sem isso, facilmente perdemos o sentido das coisas e o
sentido da missão que nos é proposta; sem isso, facilmente passamos a agir por
nossa conta, passando ao lado do que Deus quer de nós.
• Esta época do ano – tempo de
férias, de evasão, de descanso – é um tempo privilegiado para invertermos a
marcha alienante que nos massacra. Que este tempo não seja mais uma corrida
desenfreada para lugar nenhum, mas um tempo de reencontro conosco, com a nossa
família, com os nossos amigos, com Deus e com as nossas prioridades. A oração e
a escuta da Palavra podem ajudar-nos a recentrar a nossa vida e a redescobrir o
sentido da nossa existência.
• Qual é a nossa perspectiva da
hospitalidade e do acolhimento? Esta leitura sugere que o verdadeiro
acolhimento não se limita a abrir a porta, a sentar a pessoa no sofá, a ligar a
televisão para que ela se entretenha sozinha, e a correr para a cozinha para
lhe preparar um banquete mas o verdadeiro acolhimento passa por dar atenção
àquele que veio ao nosso encontro, escutá-lo, partilhar com ele, a fazê-lo
sentir o quanto nos preocupamos com aquilo que ele sente…
• A atitude de Jesus – que,
contra os costumes da época, aceita Maria como discípula – faz-nos, mais uma
vez, pensar nas discriminações que, na Igreja e fora dela, existem,
nomeadamente em relação às mulheres. Fará algum sentido qualquer tipo de
discriminação, à luz das atitudes que Jesus sempre tomou?
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