Que possamos recuperar a firmeza e a decisão em nossos propósitos quaresmais, para que possamos ressuscitar com Cristo.
Neste mês de março, ainda seguindo os passos de Cristo no deserto, gostaria de meditar com vocês sobre a “autêntica conversão”.
O Papa emérito Bento XVI assim se expressou: “converter-se significa não viver como todo mundo vive, não fazer o que todo mundo faz, não se sentir justificado fazendo ações duvidosas, ambíguas ou más pelo fato de que outros assim procedem; começar a olhar a própria vida com os olhos de Deus, portanto, procurar o bem, mesmo se isto contesta a sociedade. Não se submeter ao julgamento dos homens, mas, sim, à avaliação de Deus, ou em outras palavras: procurar um novo estilo de vida, uma vida nova”.
Sim amados de Deus. A conversão autêntica deve acontecer do interior para o exterior. É uma adesão pessoal e íntima por Deus, a partir da experiência com a pessoa de Cristo, que transforma e dá sentido a nossa existência, nos conduzindo a um novo estilo de vida: “o estilo da vida de Cristo”.
Conversão não é apenas uma penitência externa, ou um simples arrependimento dos pecados; é um convite à mudança de vida, de mentalidade, de atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar em primeiro lugar em nossa vida.
Contudo, para que nesta quaresma a nossa conversão seja autêntica, precisamos abraçar a cruz de Cristo, pois, não existe verdadeira conversão, nem autêntico seguimento do Senhor sem a Cruz.
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