Verbo da vida
Podemos enxergar a vida aplicando o gerúndio em três verbos correlacionados:
Aprender equivale a estar com o coração e a mente, abertos para conhecer, adquirir novas habilidades, quem sabe comportamentos, até mesmo relacionamentos. É arte de vida, saber aprender a cada minuto do dia que passa. E então chegar ao fim do pôr do sol, e meditar na seguinte pergunta: O que aprendi hoje com as pessoas e com Deus? Se a resposta foi nada, aconselho você se posicionar para mudar o quanto antes, porque é condição da nossa existência aprender, seja por bem ou por meio de dores.
E desaprender? Será que precisamos desaprender em certos aspectos de nossas vidas? Certamente que sim. Na infância, por exemplo, aprendemos coisas que à medida que nos tornamos maduros fisicamente, percebemos que aquilo pode não estar nos fazendo bem. Há ainda relacionamentos que vivemos e incorporamos manias, maus hábitos que agora precisamos deixar de aprender para poder viver o novo. Porém, desaprender é uma decisão difícil, e nos enche de medo, porque nos leva a deixar a zona de conforto em que nossa alma acostumou residir.
Perceba que a vida está sempre sugerindo, se não forçando que desaprendemos tudo que não está nos fazendo bem. Você pode ignorar o chamado vital, mas ele virá com tamanha força e intensidade, quer você deseje ou não. Então por que resistir?
Por último, reaprender é a ação mais sábia que um ser humano pode exercer. Porque envolve maturidade emocional para estar disposto a simplesmente crescer e apreciar novas experiências sob um novo prisma. Podemos reaprender de diversas maneiras: um novo trabalho, um novo livro pra degustar, quem sabe até mesmo uma nova pessoa em sua vida.
Cada relacionamento é uma unidade própria distinta de qualquer outra. Por mais que você compare com alguém que já se foi, nunca será a mesma, é como o ser humano, único, individual.
Acredito que Deus nos fez para viver no gerúndio: aprendendo, desaprendendo e reaprendendo.
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