- Vítima da Ideologia de Gênero –
A história de David Reimer é a maior
prova de que a Ideologia de Gênero é diabólica.
Conheça esta história,
aqui:
Bruce (David) Reimer aos 34 anos.
Vanderlei de Lima
Pretendemos, hoje, desmascarar a “prova” da diabólica Ideologia de Gênero
Apresentada
pelo médico norte-americano Dr. John Money a partir dos quase
indizíveis sofrimentos de Bruce Reimer, cuja alma recomendamos ao Senhor
em nossas preces.
Já foi
aqui repetido à exaustão – mas nunca é demais relembrar – o que essa
ideologia antinatural ensina: ninguém nasce homem ou mulher, mas, sim,
vem ao mundo como um ser neutro que, com o tempo, escolherá tornar-se homem, mulher ou neutro (nem um nem outro) de acordo com a educação recebida.
Isso
afronta o plano de Deus (cf. Gn 1,27) e a própria ciência médica que
mostra aos pais o sexo do bebê: homem ou mulher. O neutro é invenção
ideológica, sem prova científica empírica.
No
entanto, nos anos de 1960, o Dr. John Money, médico da John Hopinsk
University, de Baltimore (Estados Unidos), tentou, por meios espúrios,
comprovar que a sexualidade depende da educação e não da Biologia,
usando da boa fé de uma família em desespero que o procurou como médico.
O caso, em suma, foi o seguinte: o casal Janet e Ron Reimer gerou dois filhos homens, Bruce e Brian, mas um deles (Bruce)
teve seu órgão genital amputado em uma circuncisão, de modo que os pais
entraram em desespero até conhecerem o famoso Dr. Money em um programa
de TV.
Aí ele defendia que é possível a um bebê ter um sexo neutro ao nascer e que, por isso, pode ser mudado com o correr dos dias.
Brian e Bruce no colo de sua mãe Janet Reimer.
Daí, na
cirurgia plástica, ter-lhe feito as aparência externas de um aparelho
genital feminino a fim de que o menino se sentisse menina e fosse
educado como tal: vestido, bonecas, brincadeiras de casinha etc.
A primeira tentativa de vestir Bruce – que já, então, era chamada de Brenda – com um vestidinho, no entanto, não
deu certo.
O menino
artificialmente transformado em mulher o arrancou instintivamente, de
modo que a mãe, assustada, confessou: “Meu Deus, ele sabe que é um
menino e não quer se vestir como menina” (J. Scala. Ideologia de Gênero: o neototalitarismo e a morte da família. S. Paulo: Artpress,
2011, p. 24).
Era o início do pesadelo de Bruce.
Sim, na
escola, ele agia como menina, embora com trejeitos de homem, de modo que
ao frequentar o sanitário feminino era ameaçado pela navalha de alguma
menina por urinar em pé.
Elas imaginavam, talvez, que Bruce fosse um espião em seu banheiro. Daí ele confessar, anos depois, o drama:
“Foi
uma espécie de lavagem cerebral… Daria qualquer coisa para que um
hipnotizador conseguisse apagar todas essas lembranças de meu passado.
É uma tortura que não suporto. O que me fizeram no corpo não é tão grave quanto o que me fizeram na mente” (idem).
John Money.
Na adolescência, o médico, Dr. Money, talvez percebendo esses episódios todos, afastou-se da família Reimer.
Foi aí que, perante os sofrimentos do filho, em 1980, o pai lhe contou toda a verdade. Brenda optou por uma cirurgia chamada de faloplastiae, depois de cinco anos, voltou a ter a aparência de um homem normal com o pseudônimo de David.
Nessa
condição, aos 23 anos, conheceu Jane, uma mãe solteira com três filhos,
com quem se casou, mas se separou, no ano 2000, quando sua verdadeira
história – de Bruce/Brenda/David – veio a público no difundido livro do
Dr. John Colopinto que, no Brasil, foi publicado com o titulo Sexo trocado: a história real do menino criado como menina (Ediouro, 2001).
Em 2002, seu irmão gêmeo, Brian, triste por não ter ajudado melhor Bruce, se suicidou.
Mas Bruce
também se sentiu culpado pela morte do irmão, dado que havia escondido
dele sua real situação e também pôs fim à vida em 2004, levando para o
caixão a pretensa prova científica da Ideologia de Gênero do Dr. Money.
Quem conhece tudo isso nunca diz “Sim” à Ideologia de Gênero que não liberta, mas, ao contrário, pode escravizar os seres humanos de ontem e de hoje.
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