É motivo de alegria pensar que Deus “habita no meio de nós”, no entanto, a Igreja, em certos momentos, pode deixar-se tomar de pânico, verificando que o grãozinho de mostarda não se tornou, de fato, uma árvore em que pousem as avezinhas do céu.
Hoje sabemos que Cristo ressuscitado está presente e ativo entre nós, porém esta certeza será uma promessa sem esperança?
Na realidade, a Igreja, como Jerusalém, permanece sempre grão de mostrada: para ela nunca é só Páscoa da ressurreição. Para ela é sempre Sexta-feira Santa, Páscoa e Pentecostes a um só tempo.
A certeza de que “Deus habita no meio de nós” não anula a cruz, a luta e a perseguição.
A cruz está sempre presente; a Igreja vive continuamente, sempre de novo, sua paixão com Cristo, e com ele experimenta, sempre de novo, a Páscoa.
A Igreja vive da força do Espírito Santo, e nunca do poder de sua organização.
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