24ª Semana do Tempo Comum -
4ª Semana do Saltério
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” - São Marcos
São Lucas 8,1-3
Naquele tempo,
Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do
Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que
haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada
Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza,
alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que
ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
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Assim
como Jesus não parava, mas vivia caminhando de um lado para o outro
anunciando a chegada do Reino de Deus, a sua Igreja não pode ficar
parada.
Ela deve ir sempre ao encontro do outro, abrir novas fronteiras
no trabalho evangelizador para que todos possam ter a oportunidade de
conhecer o Reino de Deus, assim como livremente optar por ele.
Para
realizar a sua missão, a Igreja deve, assim como o divino Mestre,
envolver o maior número possível de pessoas, sem distinção entre elas,
que queiram colocar a sua vida a serviço do Reino de Deus, como fizeram
as mulheres, conforme nos narra o Evangelho de hoje.
Para
aceitar as mulheres como servidoras do Reino foi preciso que Jesus
superasse a mentalidade judaica a qual as considerava espiritual e
moralmente inferiores aos homens. Por isso, indignas de receberem
instrução religiosa semelhante aos homens e, muito menos, tornar-se
discípulas de um mestre que se prezasse.
O gesto de Jesus, que aceitou a
colaboração das mulheres ao lado dos Doze, era uma prova evidente de
que reconhecia a dignidade das mulheres, colocando-as no mesmo nível
espiritual e moral dos homens.
As seguidoras do Mestre eram movidas por
um profundo senso de gratidão. Todas tinham feito a experiência da
misericórdia de Jesus, uma vez que "foram curadas de espíritos malignos e
de enfermidades". Pôr-se a serviço de Jesus e, por extensão, a serviço
dos mais necessitados, era a forma melhor de se mostrarem agradecidas.
De Maria Madalena afirma-se terem sido expulsos sete demônios, isto é,
fora curada de uma doença extremamente grave. Tendo sido salva da morte,
colocou-se a serviço da vida. Estas mulheres demonstraram a Jesus uma
fidelidade a toda prova.
Estiveram junto dele até a cruz, quando os
discípulos, abandonando o Mestre, puseram-se em fuga. E, assim como
foram testemunhas da crucifixão, serão também as primeiras testemunhas
da ressurreição.
Quem manifestou maior amor por Jesus, teve o privilégio
de experimentar, antes dos discípulos, a alegria de sabê-lo
ressuscitado.
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