SOLENIDADE DE N. SENHORA APARECIDA – MÃE DO SENHOR– ANO B
12 de outubro de 2015
O casamento é sinal da aliança entre Deus e o povo (Os 2,16-22).
A imagem do vinho anuncia a esperança messiânica da salvação (Is 25,6; 62,9; Am 9,13; Jl 4,18).
A mãe de Jesus, que representa o povo fiel, percebe que eles não têm mais vinho. Seu nome, repetido três vezes, aparece em oposição ao mestre da cerimônia, que não se dá conta da falta da bebida.
A hora de Jesus ainda não chegou, pois se refere à crucificação/glorificação, quando o vinho da salvação jorrará em abundância.
A mãe, chamada de mulher como no Calvário (19,25-27), expressa fé e confiança incondicionais na pessoa do Filho.
Os que servem são instruídos a obedecer a Jesus: Fazei tudo o que ele vos disser.
Na aliança do Sinai, o povo compromete-se a fazer tudo o que o Senhor falou e a obedecer (Ex 24,3.7).
Na aliança definitiva, o povo é chamado a buscar o Senhor e a ouvi-lo para ter vida nova (Is 55,3). As talhas, cheias até a borda, da água que é transformada em vinho, revelam a abundância, sinal da presença do Messias.
O vinho novo do amor e da alegria, oferecido por Jesus, transforma a religião, suscitando novas relações com Deus e com os seres humanos. Jesus, com o início dos sinais, manifestou sua glória e os seus discípulos creram nele.
Na 1ª leitura, a rainha Ester intervém junto ao rei em favor da vida do seu povo. No salmo, as núpcias no palácio real simbolizam as núpcias entre Deus e o povo, celebradas de forma definitiva em Cristo Rei Messias (Ap 19,7; 21,2.9).
Na 2ª leitura, o povo, representado pela figura da mulher, da qual vem o Cristo, é sustentado pela confiança na proteção divina em meio às hostilidades contrárias ao bem e à justiça.
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