07/10/2015 Quarta-feira
27ª Semana do Tempo Comum
3ª Semana do Saltério
Memória: NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Alegra-te, cheia de graça! - Lc 1,26-38
Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por
Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em
casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava
Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de
graça!
O Senhor está contigo”. Ela perturbou-se com estas palavras e
começou a pensar qual seria o significado da saudação.
O anjo, então,
disse: “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus.
Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será
grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o
trono de Davi, seu pai.
Ele reinará para sempre sobre a descendência de
Jacó, e o seu reino não terá fim". Maria, então, perguntou ao anjo:
"Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?" O anjo respondeu: "O
Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a
sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho
de Deus.
Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este
já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, pois para Deus nada é
impossível". Maria disse: "Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo
a tua palavra". E o anjo retirou-se.
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É Deus quem toma a iniciativa na encarnação do seu Filho
Os relatos da infância, no evangelho de Lucas, estão construídos
utilizando-se do paralelismo entre João Batista e Jesus.
A finalidade é
mostrar que Jesus é maior que João Batista: João é o precursor, Jesus o
Messias.
Um dos elementos desse paralelismo, presente no texto de hoje, é
a relação entre o anúncio do nascimento de Jesus e o sexto mês da
gravidez de Isabel.
É Deus quem toma a iniciativa na encarnação do seu
Filho. No entanto, a iniciativa de Deus conta com a adesão livre de
Maria.
Maria é apresentada como aquela que recebeu o favor de Deus, isto
é, aquela que foi especialmente favorecida por Deus. Se a idade
avançada de Isabel e Zacarias e a esterilidade de Isabel foram superadas
na concepção de João, a virgindade de Maria não será impedimento para a
ação do Espírito Santo na concepção de Jesus.
Na sua resposta ao
mensageiro de Deus, Maria se apresenta como “serva do Senhor”. Nesse
sentido, ela se identifica com Ana, mãe de Samuel (1Sm 1,11).
É como
serva que ela se submete ao desígnio salvífico de Deus. O diálogo de
Maria com o mensageiro celeste e a sua disponibilidade a Deus devem
inspirar a relação do cristão com Deus.
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