Portanto, este é o desígnio de Deus: difundir na humanidade e no cosmos inteiro o seu amor gerador de vida. Não é um processo espetacular; é um processo humilde que, todavia, traz consigo a verdadeira força do futuro e da história. Por conseguinte, um projeto que o Senhor quer atuar no respeito pela nossa liberdade, porque o amor por sua natureza não pode ser imposto.[…]
A este respeito, é útil refletir que os doze Apóstolos não eram homens perfeitos, escolhidos pela sua irrepreensibilidade moral e religiosa. Eram crentes, sim, cheios de entusiasmo e de zelo, mas ao mesmo tempo marcados pelos seus limites humanos, às vezes até graves. Portanto, Jesus não os chamou porque já eram santos, completos, perfeitos, mas para que tal se tornassem, para que fossem transformados, para mudar desse modo também a história. Tudo como para nós. Como para todos os cristãos.
Ouvimos a síntese do Apóstolo Paulo: "Deus demonstra o seu amor para conosco, porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores" (Rm 5, 8).
A Igreja é a comunidade dos pecadores que acreditam no amor de Deus e se deixam transformar por Ele, e assim tornam-se santos, santificam o mundo. À luz desta providencial Palavra de Deus, hoje tenho a alegria de confirmar o caminho da vossa Igreja. É um caminho de santidade e de missão. (Papa Bento XVI , 15 de junho de 2008)
“A Santidade, em sua essência, é uma e a mesma para todos; mas os caminhos da santidade são muitos. Como ensina o Concílio Vaticano II, ‘os fiéis todos, de qualquer condição e estado que seja (...) são chamados por Deus cada um por seu caminho à perfeição da santidade pela qual o mesmo Pai é perfeito.”
Diálogo com Cristo
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