13º Domingo do Tempo
Comum - Ano C
Aceitamos ser discípulos
A liturgia de hoje sugere que Deus conta conosco para intervir no
mundo, para transformar e salvar o mundo; e convida-nos a responder a esse
chamamento com disponibilidade e com radicalidade, no dom total de nós mesmos
às exigências do “Reino”.
A primeira leitura apresenta-nos um Deus que, para atuar no mundo e na
história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem
que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte
generosamente ao encontro dos projetos que Deus tem para ele.
O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de
exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere,
também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem
fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.
A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega,
do dom da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de
Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida
nova da liberdade.
LEITURA I – 1 Re 19,16b.19-21
Esta passagem do Primeiro Livro
dos Reis leva-nos até ao séc. IX a.C. Estamos na época dos dois reinos
divididos.
Os profetas Elias e Eliseu, aqui
referenciados, exerceram o seu ministério profético no reino do norte (Israel),
no tempo dos reis Acab e Ocozias (Elias), Jorão e Jehú (Eliseu). É uma época de
grande desnorte, em termos religiosos: a fé jahwista é posta em causa pela
preponderância que os deuses estrangeiros assumem na cultura religiosa de
Israel.
Uma grande parte do ministério de
Elias desenrola-se durante o reinado de Acab (874-853 a.C.). O rei –
influenciado por Jezabel, a sua esposa fenícia – erige altares a Baal e Astarte
e prostra-se diante das estátuas desses deuses. Estamos diante de uma tentativa
de abrir Israel ao intercâmbio com outras culturas; mas essas razões políticas
não são entendidas nem aceites pelos círculos religiosos de Israel. Nessa época,
Elias torna-se o grande campeão da fé jahwista (cf. 1 Re 18 – o episódio do
“duelo” religioso entre Elias e os profetas de Baal, no monte Carmelo),
defendendo a Lei em todas as suas vertentes (inclusive na vertente social – cf.
1 Re 21 – o célebre episódio da vinha de Nabot), contra uma classe dirigente
que subvertia a seu bel-prazer as leis e os mandamentos de Jahwéh.
A luta de Elias no sentido de
preservar os valores fundamentais da fé jahwista será continuada nos reinados
seguintes por um dos seus discípulos – Eliseu. A leitura que nos é proposta
apresenta-nos, precisamente, o chamamento de Eliseu.
O texto propõe-nos uma reflexão
sobre o chamamento de Deus e a resposta do homem.
O quadro inicial da nossa leitura
situa-nos no Horeb, a montanha da revelação de Deus ao seu Povo (cf. 1 Re
19,8). Porquê no Horeb? Porque aí, no lugar onde começou a Aliança, Deus vai
definir os instrumentos do restabelecimento da Aliança: Elias é convidado a
ungir Eliseu como profeta; ele será (juntamente com Jehú, futuro rei de Israel
e de Hazael, futuro rei de Damasco) o instrumento de Deus na aniquilação de
Acab, o rei infiel a Jahwéh e à Aliança. Trata-se da única vez que o Antigo
Testamento refere a “unção” de um profeta.
Após a apresentação inicial, o
autor deuteronomista desenha o quadro do chamamento de Eliseu. Ele está no
campo, com os bois, a lavrar a terra quando Elias o encontra e o convida a ser
profeta: o profeta não é alguém que, repentinamente, cai do céu e invade de
forma anormal o mundo dos homens; também não é alguém que se torna profeta
porque não serve para outra coisa; mas é sempre um homem normal, com uma vida
normal, a quem Deus chama, indo ao seu encontro e falando-lhe na normalidade do
trabalho diário, para lhe apresentar o seu desafio.
Elias lança sobre Eliseu o seu
“manto”. Este gesto tem de ser entendido à luz da crença de que as roupas ou os
objetos pertencentes a uma pessoa representavam essa pessoa e continham
qualquer coisa do seu poder: dessa forma, Elias comunica a Eliseu o seu poder e
o seu espírito proféticos (cf. 2 Re 2,13-14; 4,29-31; Lc 8,44; At 19,12).
Temos, depois, a resposta de
Eliseu ao desafio que Deus lhe lança através do gesto de Elias: imolou uma
junta de bois, queimou o arado, assou a carne dos bois e deu-a a comer à sua
família; depois, seguiu Elias e ficou ao seu serviço.
O gesto de Eliseu significa,
provavelmente, o abandono da vida antiga, a renúncia à antiga profissão, a
ruptura com a própria família e a entrega total à missão profética. Exprime a
radicalidade da sua entrega ao serviço de Deus.
ATUALIZAÇÃO
Ter em conta, para a reflexão, os
seguintes dados:
¨ A história da salvação não é a
história de um Deus que intervém no mundo e na vida dos homens de forma
espalhafatosa, prepotente, dominadora; mas é uma história de um Deus que,
discretamente, sem se impor nem dar espectáculo, age no mundo e concretiza os
seus planos de salvação através dos homens que Ele chama. É como se Ele nos
dissesse como fazer as coisas, mas respeitasse o nosso caminho e Se escondesse
por detrás de nós. É necessário ter em conta que somos os instrumentos de Deus
para construir a história, até que o nosso mundo chegue a ser esse “mundo bom”
que Deus sonhou. Aceitamos este desafio?
¨ O relato da “vocação” de Eliseu
não é o relato de uma situação excepcional, que só acontece a alguns
privilegiados, eleitos entre todos por Deus para uma missão no mundo; mas é a
história de cada um de nós e dos apelos que Deus nos faz, no sentido de nos
disponibilizarmos para a missão que Ele nos quer confiar, quer no mundo, quer
na nossa comunidade cristã. Estou atento aos apelos de Deus? Tenho
disponibilidade, generosidade e entusiasmo para me empenhar nas tarefas a que
Ele me chama?
¨O chamamento de Deus chega a
Eliseu através da acção de Elias… É preciso ter em conta que, muitas vezes, o
desafio de Deus nos chega através da palavra ou da interpelação de um irmão; e
que, muitas vezes, é preciso contar com o apoio de alguém para discernir o
caminho e ser capaz de enfrentar os desafios da vocação.
¨ Finalmente, somos chamados a
contemplar a disponibilidade de Eliseu e a forma radical como ele acolheu o
desafio de Deus. A referência à morte dos bois, ao desmantelamento do arado
(cuja madeira serviu para assar a carne dos animais) e ao banquete de despedida
oferecido à família significa que o profeta resolveu “cortar todas as amarras”,
pois queria dar-se, radicalmente, ao projeto de Deus. É esse corte radical com
o passado e essa entrega definitiva à missão que nos questiona e interpela.
SALMO RESPONSORIAL –
Salmo 15 (16)
Refrão: O Senhor é a minha herança.
Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio.
Diga ao Senhor: «Vós sois o meu Deus».
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.
Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena na vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.
LEITURA II – Gal
5,1.13-18
Continuamos a ler a Carta aos
Gálatas. Já sabemos qual é o problema fundamental aí abordado: os Gálatas estão
a ser perturbados por esses “judaízantes” para quem os rituais da Lei de Moisés
também são necessários para chegar à vida em plenitude (“salvação”); e Paulo –
para quem “Cristo basta” e para quem as obras da Lei já não dizem nada –
procura fazer com que os Gálatas não se sujeitem mais à escravidão,
nomeadamente à escravidão dos ritos e das leis.
O texto que nos é proposto
aparece na parte final da Carta. É o início de uma reflexão sobre a verdadeira
liberdade, que é fruto do Espírito (cf. Gal 5,1-6,10).
As palavras de Paulo são um convite veemente à
liberdade. Logo no início deste texto (vers. 1), ele avisa os Gálatas que foi
para a liberdade que Cristo os libertou (a repetição – libertar para a
liberdade – é, sem dúvida, um hebraísmo destinado a dar ao verbo “libertar” um
sentido mais intenso) e que não convém voltar a cair no jugo da escravidão
(mais à frente – vers. 2-4 – ele identifica essa escravidão com a Lei e com a circuncisão).
Os vers. 13-18 explicam em que
consiste a liberdade para o cristão. Trata-se da faculdade de escolher entre
duas coisas distintas e opostas? Não. Trata-se de uma espécie de independência
ético-moral, em virtude da qual cada um pode fazer o que lhe apetece, sem
barreiras de qualquer espécie? Também não.
Para Paulo, a verdadeira
liberdade consiste em viver no amor (vers. 13-14). O que nos escraviza, nos
limita e nos impede de alcançar a vida em plenitude (“salvação”) é o egoísmo, o
orgulho, a auto-suficiência; mas superar esse fechamento em nós próprios e
fazer da nossa vida um dom de amor torna-nos verdadeiramente livres. Só é
autenticamente livre aquele que se libertou de si próprio e vive para se dar
aos outros.
Como é que esta “liberdade” (a
capacidade de amar, de dar a vida) nasce em nós? Ela nasce da vida que Cristo
nos dá: pela adesão a Cristo, gera-se em cada pessoa um dinamismo interior que
a identifica com Cristo e lhe dá uma capacidade infinita de amar, de superar o
egoísmo, o orgulho e os limites – ou seja, com uma capacidade infinita de viver
em liberdade. É o Espírito que alimenta, dia a dia, essa vida de liberdade (ou
de amor) que se gerou em nós, a partir da nossa adesão a Cristo (vers. 16).
Viver na escravidão é continuar a
viver uma vida centrada em si próprio (Paulo enumera, mais à frente, as obras
de quem é escravo – cf. Gal 5,19-21); viver na liberdade (“segundo o Espírito”)
é sair de si e fazer da sua vida um dom, uma partilha (Paulo enumera, mais à
frente, as obras daquele que é livre e vive no Espírito – cf. Gal 5,22-23).
ATUALIZAÇÃO
Considerar, na reflexão, os
seguintes elementos:
¨ Os homens do nosso tempo têm em
grande apreço esse valor chamado “liberdade”; no entanto têm, frequentemente,
uma perspectiva demasiado egoísta deste valor fundamental. Quando a “liberdade”
se define a partir do “eu”, identifica-se com “libertinagem”: é a capacidade de
“eu” fazer o que quero; é a capacidade de “eu” poder escolher; é a capacidade
de “eu” poder tomar as minhas decisões sem que ninguém me impeça… Esta
liberdade não gera, tantas vezes, egoísmo, isolamento, orgulho,
auto-suficiência e, portanto, escravidão?
¨ Para Paulo, só se é
verdadeiramente livre quando se ama. Aí, eu não me agarro a nada do que é meu,
deixo de viver obcecado comigo e com os meus interesses e estou sempre
disponível – totalmente disponível – para me partilhar com os meus irmãos. É
esta experiência de liberdade que fazem hoje tantas pessoas que não guardam a
própria vida para si próprias, mas fazem dela uma oferta de amor aos irmãos
mais necessitados. Como dar este testemunho e passar esta mensagem aos homens
do nosso tempo, sempre obcecados com a verdadeira liberdade? Como explicar que
só o amor nos faz totalmente livres?
¨ Falar de uma comunidade (cristã
ou religiosa) formada por pessoas livres em Cristo implica falar de uma
comunidade voltada para o amor, para a partilha, para as necessidades e
carências dos irmãos que estão à sua volta. É isso que realmente acontece com
as nossas comunidades? Damos este testemunho de liberdade no dom da vida aos
irmãos que nos rodeiam? As nossas comunidades são comunidades de pessoas livres
que vivem no amor e na doação, ou comunidades de escravos, presos aos seus
interesses pessoais e egoístas, que se magoam e ofendem por coisas sem
importância, dominados por interesses mesquinhos e capazes de gestos sem
sentido de orgulho e prepotência?
ALELUIA – 1 Sam 3,9; Jo 6,68c
Aleluia. Aleluia.
Falai, Senhor, que o vosso servo escuta.
Vós tendes palavras de vida eterna.
EVANGELHO – Lc 9,51-62
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Aqui começa, precisamente, a
segunda parte do Evangelho segundo Lucas. Até agora, Lucas situou Jesus na
Galileia (1ª parte); mas, a partir de 9,51, Lucas põe Jesus a caminhar
decididamente para Jerusalém. A “caminhada” que Jesus aqui inicia com os discípulos
é mais teológica do que geográfica: não se trata tanto de fazer um diário da
viagem ou de fazer a lista dos lugares por onde Jesus vai passar até chegar a
Jerusalém; trata-se, sobretudo, de apresentar um itinerário espiritual, ao
longo do qual Jesus vai mostrando aos discípulos os valores do “Reino” e os vai
presenteando com a plenitude da revelação de Deus. Todo este percurso que aqui
se inicia converge para a cruz: ela vai trazer a revelação suprema que Jesus
quer apresentar aos discípulos e nela vai irromper a salvação definitiva. Os
discípulos são exortados a seguir este “caminho”, para se identificarem
plenamente com Jesus… Lucas propõe aqui à sua comunidade o itinerário que os
autênticos crentes devem percorrer.
Lucas começa por apresentar as
“exigências” do “caminho”. O nosso texto apresenta, nitidamente, duas partes,
dois desenvolvimentos.
Na primeira parte (vers. 51-56),
o cenário de fundo situa-nos no contexto da hostilidade entre judeus e
samaritanos. Trata-se de um dado histórico: a dificuldade de convivência entre
os dois grupos era tradicional; os peregrinos que iam a Jerusalém para as
grandes festas de Israel procuravam evitar a passagem pela Samaria, utilizando
preferencialmente o “caminho do mar” (junto da orla costeira), ou o caminho que
percorria o vale do rio Jordão, a fim de evitar “maus encontros”.
A primeira lição de Jesus ao
longo desta “caminhada” vai para a atitude que os discípulos devem assumir face
ao “ódio” do mundo. Que fazer quando o mundo tem uma atitude de rejeição face à
proposta de Jesus? Tiago e João pretendem uma resposta agressiva, “musculada”,
que retribua na mesma moeda, face à hostilidade manifestada pelos samaritanos
(a referência ao “fogo do céu” leva-nos ao castigo que Elias infligiu aos seus
adversários – cf. 2 Re 1,10-12); mas Jesus avisa-os que o seu “caminho” não
passa nem passará nunca pela imposição da força, pela resposta violenta, pela
prepotência (no seu horizonte próximo continua a estar apenas a cruz e a
entrega da vida por amor: é no dom da vida e não na prepotência e na morte que
se realizará a sua missão). Isto é algo que os discípulos nunca devem esquecer,
se estão interessados em percorrer o “caminho” de Jesus.
Na segunda parte (vers. 57-62),
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos
– algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse “caminho” que leva a
Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação. Que condições são
essas?
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente
das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser
infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve despegar-se desses
deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância (o dever de
sepultar os pais é um dever fundamental no judaísmo), impedem uma resposta
imediata e radical ao Reino.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve despegar-se de tudo (até
da própria família, se for necessário), para fazer do Reino a sua prioridade
fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o
compromisso com o Reino.
Não podemos ver estas exigências
como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (cf. Mt
15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das
esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)… O que estes
ensinamentos pretendem dizer é que o discípulo é convidado a eliminar da sua
vida tudo aquilo que possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano do
Reino.
ATUALIZAÇÃO
Na reflexão, considerar os
seguintes elementos:
¨A nós, discípulos de Jesus, é
proposto que O sigamos no “caminho” de Jerusalém, nesse “caminho” que conduz à
salvação e à vida plena. Trata-se de um “caminho” que implica a renúncia a nós
mesmos, aos nossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz,
com a entrega da vida, com o dom de nós próprios, com o amor até às últimas
consequências. Aceitamos ser discípulos, isto é, embarcar com Jesus no “caminho
de Jerusalém”?
¨Jesus recusa, liminarmente,
responder à oposição e à hostilidade do mundo com qualquer atitude de
violência, de agressividade, de vingança. No entanto, a Igreja de Jesus, na sua
caminhada histórica, tem trilhado caminhos de violência, de fanatismo, de
intolerância (as cruzadas, as conversões à força, os julgamentos da “santa”
Inquisição, as exigências que criam em tantas consciências escravidão e
sofrimento…). Diante disto, resta-nos reconhecer que, infelizmente, nem sempre
vivemos na fidelidade aos caminhos de Jesus e pedir desculpa aos nossos irmãos
pela nossa falta de amor. É preciso, também, continuar a anunciar o Evangelho
com fidelidade, com firmeza e com coragem, mas no respeito absoluto por aqueles
que querem seguir outros caminhos e fazer outras opções.
¨ O “caminho do discípulo” é um
caminho exigente, que implica um dom total ao “Reino”. Quem quiser seguir
Jesus, não pode deter-se a pensar nas vantagens ou desvantagens materiais que
isso lhe traz, nem nos interesses que deixou para trás, nem nas pessoas a quem
tem de dizer adeus… O que é que, na nossa vida quotidiana, ainda nos impede de
concretizar um compromisso total com o “Reino” e com esse caminho do dom da
vida e do amor total?
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