A solenidade da Virgem Maria, concebida sem pecado, é comemorada no dia 8 de dezembro.
Por um privilégio único, graça vinda, desde a morte de seu Filho na
Cruz, Maria foi concebida no ventre de Ana, sua mãe, sem ser atingida
pelo pecado original; era preciso, de fato, que o Filho de Deus
preparasse para si, a mãe perfeita, que fosse digna d´Ele.
Imaculada, Nossa Senhora recebeu a plenitude de graça (Lc 1, 28),
habilitando-a à sua dignidade de Mãe de Deus; No entanto, ela não era
impecável, como seu Filho que, sendo Deus e homem, não poderia pecar:
Ela poderia ter pecado, porém, por sua própria vontade, sempre
consentiu, plena e perfeitamente, à plenitude da graça, com a qual Deus
jamais cessou de cumulá-la.
(...) Maria é a Imaculada Conceição,
segundo o dogma definido pelo Papa Pio IX, em 1854, e de acordo com sua
própria declaração a Bernadete, a vidente de Lourdes, em 1858.
Escolhida e preparada para se tornar a Mãe de Deus, Maria esteve,
igualmente, pronta (...) a exercer a função maternal de medianeira de
seu Filho, em favor de todos os homens.
Aqueles que lhe são
fieis e sempre a ela ligados, conseguirão chegar até ela, na Glória de
Deus, tornando-se, com Maria, a Esposa de Cristo, “resplandecente, sem
mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa, imaculada e
irrepreensível” (Ef 5, 27).
Dom Robert Le Gall
Em Dictionnaire de Liturgie © Editions CLD
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