– Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
«Eu sou mãe!» é uma fórmula simples,
um poema de amor. Eu sou mãe! – diz a natureza que nos dá o pão, a
água, a árvore que nos acoberta, nativos para trabalho, progresso e
vida. De igual forma o diz o arcanjo do bem que o Eterno colocou junto
do nosso berço para que o alimento nos revigore e um sorriso nos alumie.
A ciência assim se diz trabalhando pela posse da verdade.
A religião e a Igreja são verdadeiras mães.
Eu sou mãe diz-nos aquela criatura
privilegiada e única, MARIA SANTÍSSIMA, MÃE DE JESUS, que recebeu a
missão de nos proteger como seus filhos adoptivos.
Nasceu da Virgem Maria
É a única vez que o «Credo» fala de Maria, mas as simples palavras a esculpem em toda a sua dignidade: É Mãe de Deus e é Virgem.
- É o mais alto título de Maria Santíssima. Todos os
outros privilégios são uma consequência desta dignidade: Ela é mãe,
conforme a humanidade, da pessoa do Verbo encarnado (Deus), que tem em
si a humanidade e a divindade unidas (Sum. Theol. III).
- 2. Jesus devendo ser homem – para poder reunir –
devia assumir a carne humana e tomou-a de Maria. Maria ofereceu a Deus
seu amor e sua dedicação, consentindo a encarnação (conf. Cad. O
Rosário); ofereceu a sua carne, o seu sangue, gerando o Infante divino e
dando-O à luz.
Jesus deve a Maria: Seu corpo, com a sua
beleza e perfeição; as qualidades da alma que dependem da perfeição do
corpo, a sua existência terrena. (de O Credo)
- Dignidade de Maria:
Cristo recompensa Maria com a sua munificiência de Deus.
Preserva-a Imaculada, torna-a cheia de
Graça, ama-a com todo o seu coração de homem – Deus, associa-a à obra da
Redenção (co-redentora), ao seu triunfo na morte (Assunção), ao seu
reino eterno (Maria Rainha). (conf. Cad. O Rosário)
- A maternidade de Maria não se limita a Jesus,
cabeça do corpo místico, mas entende-se a todos os seus membros; por
meio dela nos chegam todas as graças, unida como está a Cristo, com a
sua força de onipotência suplicante.
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