Nem sempre ao final de um dia o saldo é positivo.
Seguimos em frente porque o relógio não espera até estarmos prontos para a próxima empreitada.
Não paramos de trabalhar. Não paramos de pensar. Atropelamos nossas emoções.
Mas é importante lembrar que independente dos acontecimentos, somos nós que atribuímos o valor a cada um deles e o que determina a qualidade do que vivemos, ou seja, se é positiva ou negativa é a forma como lidamos com ela e o que privilegiamos: as mágoas, a raiva, as dores, o sofrimento ou a superação, a mudança de foco, a compreensão por si e pelo outro proporcionando alcançar o perdão.
Se as coisas não estão como gostaríamos é importante detectar o ponto em que começou a desengrenar. Reclamar não traz respostas, não mostra saídas. De nada adianta se culpar ou culpar alguém.
Somos responsáveis pelos nossos pensamentos, atitudes e escolhas. Os problemas fazem parte da vida e não são exclusividade de ninguém, certo?
Um bom começo é mudar o peso que se dá ao problema em si. Diante de uma dificuldade, pergunte-se: o que eu faço com isso, como posso resolver? Não fuja do que certamente encontrará logo adiante. Não sufoque suas emoções mas não se afogue nelas. Lembre-se que é um momento e que passará. Prestar atenção a seus pensamentos é um facilitador para que os mesmos deixem de ser “ameaçadores”.
Quando não temos consciência ficamos presos em nós mesmos.
A vida sempre envia sinais desde o momento que acordamos, na forma como nos relacionamos com o mundo que nos cerca. A todo o tempo, os acontecimentos disparam sentimentos, provocando atitudes que respondam de acordo com tais emoções. Perceber como você se comporta diante dos fatos é o que faz a diferença em seus relacionamentos diários, com quem mais ama, inclusive aquela pessoa com certa dificuldade de se relacionar.
No livro “O Poder do Agora”, o escritor Eckhart Tolle afirma o quanto somos bombardeados por pensamentos negativos, de forma involuntária e constante que drena nossa energia vital, além de causar tristeza, medo, ansiedade, etc.
Não se trata de perceber, controlar e, então, a tristeza desaparecerá ou que nunca mais ficará com raiva quando algo ruim acontecer.
A questão é quanto tempo você mantém o apego a esses sentimentos?
Em uma situação de irritabilidade você pode permanecer neste estado por meia hora, meio dia ou arrastar o nervosismo por uma vida.
A mais realista das ajudas é ajudar a si mesmo pensando, refletindo, diagnosticando cada situação e sua parte nela, não indo dormir sem antes fazer uma reflexão sobre o papel que você exerceu durante o dia. Isso é autoconhecimento. Não queira que o outro mude.
Ganhamos mais força através do exercício da consciência pois, dessa forma, conseguimos afastar pensamentos tóxicos e conquistar mais saúde, amor próprio, tolerância com nossos próprios limites e leveza para viver!
Nenhum comentário:
Postar um comentário