Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 1 de junho de 2011

«SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS»

A ascensão de Jesus é um acontecimento que não é imediatamente acessível à mentalidade que temos hoje. A celebração da ascensão que permanece mais presente no meu coração é aquela em que participei com dois dos meus irmãos em 2006 em Moscovo, presidida pelo Patriarca Alexis II.

As Igrejas Ortodoxas mantiveram viva ao logo dos séculos a celebração dos mistérios da fé numa grande fidelidade aos Padres da Igreja. É em primeiro lugar através da oração, seja ela ação litúrgica ou movimento do coração, que os cristãos ortodoxos encontram acesso ao conteúdo da fé: a encarnação de Cristo, a sua morte e a sua ressurreição, a sua ascensão para junto do Pai, a presença contínua do Espírito Santo na Igreja. E é à contemplação litúrgica do mistério da Santíssima Trindade que a ortodoxia vai buscar o sentido da grandeza do ser humano, chamado a ser, já na terra, transfigurado com Cristo.

Como podemos compreender o acontecimento da ascensão? Na linguagem e com as imagens que estavam à sua disposição na época em que foi redigida, a Bíblia conta que, quarenta dias depois da ressurreição, Jesus subiu ao céu. Os seus companheiros, depois de um tempo de comunhão intensa e muito especial com Jesus, têm de aceitar separar-se dele. Recordam-se então que ele lhes tinha dito: «É melhor para vós que eu vá» (João 16,7). Porquê? Porque assim o Espírito Santo virá, como uma presença que habitará neles: «Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós» (Actos 1,8).

Depois da ascensão, os discípulos atravessam um momento de inquietude, ficam desorientados. Também nós conhecemos momentos desses quando nos sentimos abandonados, entregues apenas às nossas forças limitadas, esperando «a força do alto». Essa força vai-lhe ser dada no dia de Pentecostes.
Por outro lado, os discípulos vão compreender pouco a pouco que a ascensão não diz apenas respeito a Jesus, mas tem um sentido para eles e para todos os homens. Regressando para junto de Deus, Jesus abre um caminho para toda a humanidade, aonde não havia qualquer caminho possível. A ascensão de Jesus revela que a sua humanidade está em Deus para sempre e constitui por isso a promessa renovada (que já estava contida na encarnação, no Natal) da nossa própria participação na vida de Deus.

É com o seu corpo que Jesus é recebido em Deus: esta afirmação do Evangelho, que ultrapassa a nossa compreensão, não é uma especulação sobre o que haverá depois da morte. É uma afirmação que mostra a dignidade infinita do ser humano aos olhos de Deus, corpo, alma e espírito. Com Jesus, também a nossa humanidade é acolhida por Deus. O nosso próprio corpo terá um futuro, ele é como um grão semeado que morre para se tornar planta (ver 1 Coríntios, 15,36-44).
No momento da sua partida, Jesus disse aos discípulos: «Sereis minhas testemunhas até aos confins do mundo» (Actos 1,8). É um apelo que Jesus lhes dirige, mas é também uma promessa que lhes faz: o amor que ele lhes deu transforma-os, modifica a sua identidade profunda.

Os primeiros cristãos falaram de um novo nascimento. A vida deles é a partir de agora portadora de uma realidade que os ultrapassa, é um sinal do amor de Deus. A partir de agora, as palavras que Jesus lhes tinha dito vão verificar-se: «Quem vos ouve é a mim que ouve» (Lucas 10,16).
No momento em que celebramos o regresso de Jesus em Deus, é como se ele nos dissesse também a nós: cabe-vos agora a vós transmitir o meu amor até aos confins do mundo; a força do Espírito Santo pôr-vos-á de pé e dar-vos-á a coragem necessária.

Tal como os discípulos de Jesus, por vezes teremos de ir para novos horizontes, longínquos ou que se situam muito perto de nós, para comunicarmos a esperança do Evangelho. O próprio Jesus realizava a sua missão numa grande simplicidade e tinha dito aos seus discípulos para não levarem nada com eles (Lucas 10,4), para partirem sem bagagem. Com a mesma simplicidade, nós podemos ir ao encontro dos outros sem termos medo. Tomemos decisões corajosas para sermos testemunhas que irradiam o amor de Deus!

«Sereis minhas testemunhas»: estas palavras de Cristo ressuscitado comportam para nós hoje um chamamento à conversão. Como poderemos, nós que somos cristãos, ser testemunhas deste Cristo que «destruiu o muro de separação» (Efésios 2,14), se permanecermos divididos entre nós? Apenas se o fizermos juntos, poderemos dar um testemunho credível.
No dia da ascensão, rezamos para que a esperança do Evangelho se estenda a toda a humanidade. E apoiamo-nos na presença, agora invisível, do Ressuscitado, tal como ele a prometeu nestas últimas palavras do Evangelho de São Mateus: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mateus 28,20).

Meditação do irmão Alois
Com. Taizé

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