Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O homem de Deus



 Caríssimo:
Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade,
a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão.
Combate o bom combate da fé,
conquista a vida eterna, para a qual foste chamado
e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé
perante numerosas testemunhas.


Poderíamos falar da origem etimológica desse nome, isto é: trata-se de um nome grego (Timotheos = Τιμοθεος), composto por duas palavras (timao = τιμαω  (honrar) + theos = θεος (Deus)) e que significa, portanto "aquele que honra Deus".

O homem de Deus aqui é referencia a Timóteo, como deve ser, então, na perspectiva do autor deste texto, o "homem de Deus"?

O verdadeiro "homem de Deus" (que Timóteo deve representar) tem de distinguir-se por uma vida santa, enraizada na fé e no amor aos irmãos. Em concreto, o "homem de Deus" deve cultivar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a doçura. Tem de ser paciente e manso, diante das dificuldades que o serviço apostólico levanta. Deve guardar "o mandamento do Senhor" - isto é, a verdade da fé que lhe foi transmitida pela tradição apostólica. No que diz respeito ao perfil do "homem de Deus", tudo se resume no amor para com os irmãos, no entusiasmo pelo ministério e na capacidade de transmitir a verdadeira doutrina, herdada dos apóstolos.

O retrato aqui esboçado do "homem de Deus" define os traços do verdadeiro crente: ele é alguém que vive com entusiasmo a sua fé, que ama os irmãos (que trata todos com doçura, com paciência, com mansidão) e que dá testemunho da verdadeira doutrina de Jesus, sem se deixar seduzir e desviar pelas modas ou pelos interesses próprios. Identificamo-nos com este modelo? 

A proposta que aqui é feita a Timóteo deve, sobretudo, caracterizar a vida daqueles que têm responsabilidades na animação das comunidades cristãs. Os animadores das nossas comunidades são, efetivamente, pessoas cheias de amor, de mansidão, de paciência, de capacidade de doar a vida e de servir os irmãos? 

São pessoas que transmitem, com fidelidade e coerência, o projeto de Jesus, ou são pessoas que transmitem doutrinas próprias, condicionadas pelos seus interesses? 

Na vida e no testemunho dos animadores das nossas comunidades, nota-se a vontade de dar um verdadeiro testemunho de Jesus e da sua proposta de salvação, ou nota-se a busca de privilégios, de títulos e de honras sociais? 


A todos nós que desejamos ser “homens e mulheres de Deus” a fugir das coisas perversas, isto é, de tudo o quanto nos desvia dos caminhos do Senhor. 
São Paulo dessa maneira, ele nos recomenda a procurar a justiça, que é a vontade de Deus; a piedade, que é a amizade com Deus e com os irmãos; a fé, que é a confiança e dependência de Deus; o amor que é a essência da Lei de Deus; a firmeza e a mansidão que são frutos do Espírito Santo de Deus em nós. 

Munidos desses atributos, nós poderemos combater o bom combate da fé e assim conquistar a vida eterna que nos foi prometida pelo Pai e alcançada por Jesus Cristo. 
Foi diante de Pôncio Pilatos que Jesus deu testemunho da verdade de Deus, com firmeza e convicção de que estava fazendo a vontade do Pai.  

Por isso, São Paulo nos exorta, assim como fez a Timóteo, a que nós também, como Jesus, saibamos dar um bom testemunho da Sua verdade, assumindo o nosso mandato, isto é, a nossa missão até a Sua manifestação gloriosa. 

Isso significa que o tempo em que estamos vivendo é propício para que ponhamos em prática tudo o que nos é proposto pela verdade da Palavra de Deus, esperando o tempo oportuno em que nós também, habitaremos com Cristo numa luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. 
É a vida eterna em plenitude que nos foi prometida pelo Pai e que Jesus Cristo conquistou para que a vivamos um dia.

 -  Você tem sido fiel ao seu chamado para ser homem e mulher de Deus?
 – Você tem combatido o bom combate da fé? 
 



Caridade: Fazer o bem nos faz bem.




A caridade é a maior de todas as virtudes.

 
A virtude sobrenatural da caridade não é um mero humanitarismo.
O nosso amor não se confunde com a atitude sentimental, nem a simples camaradagem, nem com o propósito pouco claro de ajudar os outros para provarmos a nós mesmos que somos superiores. 

É conviver com o próximo, venerar a imagem de Deus que há em cada pessoa, procurando que também ele a contemple, para que saiba dirigir-se a Cristo.
O Senhor deu um conteúdo inédito e incomparavelmente mais alto ao amor ao próximo, destacando-o como mandamento novo e verdadeiro distintivo dos cristãos. 

A medida do amor que devemos ter pelos outros é o próprio amor divino: “como eu vos amei”.

Não se pode amar verdadeiramente a Deus sem amar ao próximo, nem amar ao próximo sem amar a Deus.

O apóstolo Paulo diz: “ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos” (1Cor 12,31). Esse caminho, método ou dom que supera em muito todos os outros se chama caridade. Em algumas Bíblias, utiliza-se a palavra “amor” buscando uma maior aproximação com o sentido original do texto. Por quê?

A “caridade” de que trata o texto não é somente aquela que hoje entendemos como “fazer o bem ao próximo”, “querer bem a todos” ou “suprir as necessidades materiais dos menos favorecidos”. A caridade, por excelência, é o amor que se tem a Deus. Daí vê-se que a tradução pela palavra “amor” também não traduz o sentido completo que o apóstolo queria explicitar.

E o que se quer dizer ao se referir que somente “amor” não é o sentido completo de caridade? Diferentemente de algumas formas de sentimentos que o nome “amor” também acabam recebendo indevidamente, como a paixão, atração sexual ou a fixação em algo ou alguém, a caridade é o amor ao supremo bem, à suprema bondade, ao próprio Deus. Como “Deus é amor” (1 Jo 4,8), esse deleite gerado por Aquele que é (Ex 3,14), pelos seus supremos atributos espirituais, só pode ser gerado pelo próprio Criador e só pode direcionar-se a Ele. Tem-se aí o verdadeiro sentido do “teologal” atribuído a essa virtude: procede de Deus e só pode verter-se para Deus.

Amor a Deus

Esse amor intenso por Deus, com Ele e para Ele, naturalmente deve se derramar aos seus filhos adotivos, suas criaturas eleitas. Afinal, “se alguém disser: ‘amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê” (cf. 1 Jo 4,20). A partir disso, esclarece-se por que a “caridade”, na linguagem comum, deixou de ser o amor a Deus para se tornar a ação de fazer bem ao próximo. Incapaz de ver o verdadeiro motor que move a ação (o amor a Deus), identificou-se a ação com sua aparência externa (o fazer o bem).

Desse modo, conclui-se também que, embora a caridade humana, ou seja, fazer o bem ao próximo motivado pela simples vontade de ajudá-lo ou de melhorar a sociedade, seja boa em si, não se trata de verdadeira virtude teologal. É essencial, portanto, que o fazer o bem esteja motivado pelo amor a Deus e seja um derramamento desse amor também aos irmãos. Uma das frases atribuídas a Santa Teresa de Calcutá reflete bem esse ponto. Ao tratar com um desvelo sobrenatural um homem tornado extremamente repugnante em seu aspecto por causa de sua doença, ela ouviu de um milionário que estava conhecendo seu trabalho “de caridade”: “Eu não faria esse trabalho nem por um milhão de dólares!”. Ao que a santa respondeu: “Nem eu”.

Somente por caridade, por amor a Deus, podemos realizar ou suportar certas coisas. É o amor de Deus que se derrama, insere-se no ser humano, torna-se parte dele por meio do hábito ou virtude, cresce à medida que este “hábito bom” é reforçado e, finalmente, derrama-se aos outros.

Pe. Emílio Carlos Mancini .